Um estudo sobre empreendedorismo feminino mostra que 86% dos negócios liderados por mulheres fecharam ou funcionam apenas em parte durante isolamento social. Os institutos Rede Mulher Empreendedora e Locomotiva ouviram mais de mil empresárias para o estudo, que mostra ainda que um terço das empresárias acredita que ficará sem renda durante a pandemia.

“As mulheres, quando abrem negócios, buscam territórios que a gente chama de áreas de conforto. Estética, moda, beleza, alimentação, seja em casa, em restaurante. E esses foram os setores mais afetados pela pandemia”, explica Ana Fontes, presidente do Instituto Rede Mulher Empreendedora.

Outra dificuldade é que a maioria das mulheres tem negócios completamente offline e durante a pandemia foi preciso ser um pouco mais digital.

“Falta habilidade mesmo, técnica, de falar ‘vou transformar a aula que dou aqui pro digital, vou transformar a venda do que eu faço aqui pra onde?’”, afirma Dani Junco, fundadora da B2Mamy.

Pesquisa mostra como mulheres empreendedoras foram afetadas pela pandemia — Foto: Reprodução TV Globo

A maioria das empreendedoras (61%) não faturaram mais que um salário mínimo durante a pandemia. Para ajudar esse público, a Rede Mulher Empreendedora criou o programa “Potência Feminina” em parceria com uma gigante da tecnologia mundial, que vai fazer mentoria e aceleração de negócios para a transformação digital. No final do processo serão escolhidos 180 negócios para receber um capital semente de R$ 10 mil.

“Se aproximar mais do ambiente de tecnologia, ter seu produto ou serviço oferecido em vários canais de comunicação, usar redes sociais, usar plataformas de geolocalização”, explica Ana Fontes.

Veja a reportagem completa:

Iniciativas de apoio ajudam mulheres empreendedoras afetadas pela pandemia

Iniciativas de apoio ajudam mulheres empreendedoras afetadas pela pandemia

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