Silêncio. As crianças estão falando. Elas tomaram as ruas em mais de mil cidades nos 50 estados americanos. São Francisco, Chicago, na capital, Washington, todos inspirados por uma estudante sueca de 16 anos.

Da greve escolar que Greta Thunberg começou sozinha, na frente do Congresso em Estocolmo, a esta greve global, foi pouco mais de um ano. E agora ela está muito bem acompanhada.

Para muitos estudantes, a sala de aula mudou de lugar. As escolas públicas de Nova York liberaram mais de um milhão deles para participarem do protesto. E muitos aceitaram o convite.

Maia tem 9 anos e disse que não estamos prestando atenção ao que fazemos com o mundo, e precisamos mudar isso. Ana, de apenas 4 anos, explicou que foi ao protesto para ajudar a manter a mãe natureza viva.

Mas como fazer isso? As três reivindicações principais destes manifestantes são: o fim do uso de combustíveis fósseis, cuidados com as comunidades atingidas pelos efeitos das mudanças climáticas, e a responsabilização dos maiores poluentes do mundo.

São reivindicações difíceis. Mas estes jovens vão ocupar o planeta por mais tempo que qualquer governante do mundo hoje.

A líder indígena do Brasil, Artemisa Xakriabá, pediu mais atenção para o problema: “Eu quero que nossas vozes saiam ecoando para o mundo inteiro e buscando mais força”.

E a menina que começou tudo isso voltou ao foco para os chefes de Estado e de Governo que, na semana que vem, vão se reunir nas Nações Unidas, em Nova York. “Vocês acham que eles nos ouvem? Pois vamos fazer com que eles nos ouçam”, afirmou Greta Thunberg.