Por Jornal Nacional


Greve Global pelo Clima reúne manifestantes em todo o mundo

Greve Global pelo Clima reúne manifestantes em todo o mundo

O movimento chamado de Greve Global pelo Clima reuniu manifestantes em outras partes do mundo.

Rara é uma passeata desse porte na Austrália: mais de 300 mil em todo país. Os vizinhos se preocupam ainda mais com o aumento do nível do mar. Os manifestantes das Ilhas Salomão disseram que não estão se afogando, estão lutando.

Na África, o principal problema não é o derretimento dos icebergs, mas as secas. Os sul-africanos foram para as ruas e os quenianos venceram mais essa maratona.

No Afeganistão, a passeata foi com escolta militar e, nas Filipinas, todos pediram uma ação mais coreografada dos líderes mundiais.

O cacique parisiense se preocupa com o Brasil, com a Amazônia. Em Londres, além do verde havia outras cores.

No Reino Unido teve protestos em mais de 200 cidades. As pessoas souberam das manifestações pela imprensa, mas também por um mapa mundial disponibilizado pelo movimento Sexta pro Futuro. O maior protesto foi em Londres e já superou outras manifestações pelo clima.

O protesto na Suíça era pequeno, mas com grande mensagem: daqui não saio daqui ninguém me tira.

Se fossem içar cada alemão daria trabalho. Todo o mundo quer uma ação pelo clima agora. Já não resta muito tempo.

Enquanto os protestos tomavam conta de 500 cidades da Alemanha, os partidos da aliança governista anunciaram um pacote de políticas ambientais.

Entre as medidas estão a cobrança de uma taxa pelas emissões de carbono nos setores de transporte e construção civil, o incentivo à compra de carros elétricos, a queda nos preços das viagens de trem, e o aumento das passagens aéreas - já que o avião polui mais. O investimento é estimado em R$ 230 bilhões até 2023.

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