Circula pelas redes sociais um print como se fosse de uma reportagem publicada pelo G1 com o título: "Aplicativo Uber contrata pessoas disfarçados de motoristas para ficar fazendo tumulto na câmara dos vereadores do RJ". A imagem é #FAKE.
— Foto: G1
Nenhuma reportagem com esse conteúdo foi publicada no G1. Além disso, vários indícios apontam a falsidade do print.
O título não segue o padrão adotado pelo G1. Usa, por exemplo, ponto final e grafa "câmara dos vereadores" em letra minúscula. Também apresenta um erro de concordância.
A data do print também revela a imagem falsa. É impossível que algo tenha sido publicado no dia 10/10/2019 e "atualizado há uma semana" no dia 11/10.
O subtítulo também tem erros típicos de mensagens falsas. A divulgação da imagem ocorre no momento em que a Câmara Municipal do Rio de Janeiro discute a regulamentação da atividade de transporte por aplicativos. Após o adiamento da votação, taxistas tentaram invadir a Câmara do Rio.
O projeto de lei que os taxistas esperavam que fosse votado no plenário do Palácio Pedro Ernesto inclui uma série de restrições às atividades dos motoristas de aplicativo.
A proposta prevê, por exemplo, a proibição de embarque e desembarque de passageiros em locais de shows e eventos, além de estipular a cobrança de duas taxas: uma mensal, de R$ 148,23, para financiar a fiscalização pelos agentes públicos, e uma fixa, de 5% por quilômetro rodado.
A Uber reforça que, além do print, o conteúdo também é falso. "A Uber jamais contratou pessoas para se passarem por motoristas de aplicativo e provocarem tumulto na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro ou de qualquer outra cidade", diz.
É #FAKE print que circula como se fosse de uma reportagem do G1 — Foto: Reprodução
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