Por G1 AM


Professores protestam em Manaus contra aumento nos casos da Covid-19 nas escolas — Foto: Paulo Paixão/Rede Amazônica

Um grupo de professores protestou em frente à Escola Estadual José Bernardino Lindoso, na Zona Norte de Manaus, após o aumento no número da Covid-19 entre professores. O ato ocorreu no fim da manhã desta quarta-feira (26). As aulas presenciais em Manaus retornaram no dia 10 de agosto, depois que o governo apontou redução no número de contaminação e mortes pelo novo coronavírus na capital.

O Amazonas foi o primeiro estado do País a reabrir as escolas públicas. Após protestos e casos confirmados nas unidades, o Governo do Amazonas anunciou a testagem em massa de 30 mil profissionais da educação, no dia 18. Contra o retorno das aulas, profissionais da educação realizam uma série de protesto contra a retomadas das atividades em sala de aula em razão da pandemia.

No protesto desta quarta, os professores pediram a suspensão das aulas presenciais. Eles afirmam que 27 pessoas que trabalham na Escola Estadual José Bernardino Lindoso testaram positivo para a Covid-19.

De acordo com dados da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), o número de profissionais da Educação no Amazonas que testaram positivo para Covid-19 subiu para 342. O balanço foi divulgado pelo órgão, nesta terça (25), durante uma audiência pública virtual da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM), que discutiu o cenário do retorno das aulas presenciais no estado.

Retorno das aulas presenciais

Na capital, as aulas para alunos do Ensino Médio tiveram início no dia 10 de agosto. Alguns professores são contra o retorno das atividades em sala de aula em razão da pandemia. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (SINTEAM) diz que o número de casos cresce a casa dia entre trabalhadores da rede estadual.

Conforme o Governo, a retomada das aulas do Ensino Fundamental, prevista para iniciarem na última segunda-feira (21), ocorrerá somente depois que a Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM) validar os protocolos de saúde, que estão sendo implantados em todas as 107 unidades.

A entrega de máscaras para os estudantes também gerou polêmica e muitos 'memes'. Isso porque o equipamento de proteção entregue pelo governo era grande demais para os alunos e, ao invés de cobrir boca e nariz, cobria todo o rosto. A Seduc admitiu o erro e informou que novas máscaras seriam distribuídas.

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