Coronavírus

Por Reuters


Pessoas utilizando máscaras protetoras caminham pela avenida Paseo de la Castellana em meio ao surto de doença por coronavírus (Covid-19) em Madri, na Espanha — Foto: Javier Barbancho/Reuters

A Espanha registrou 3.594 novas infecções pelo coronavírus nesta quarta-feira, enquanto se esforça para conter uma segunda onda de contágio, que atingiu um pico de cerca de 8.000 casos na última sexta-feira.

O país registrou o maior número de casos na Europa Ocidental desde que a pandemia começou, há seis meses, e o maior ressurgimento após a flexibilização de uma das mais rígidas paralisações do continente contra a disseminação da Covid-19.

A elevação diária mais recente ficou abaixo dos cerca de 4.000 casos registrados no dia anterior, de acordo com dados atualizados do Ministério da Saúde, e levou o total acumulado para 419.849. Mais sete mortes foram registradas, elevando o número total de vítimas para 28.971.

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Os números diários ainda podem ser atualizados retroativamente.

Responsável por 1.513 casos, a zona da capital do país, Madri, foi de longe a região mais atingida. Dados separados de autoridades regionais mostraram vários municípios com mais de 700 casos por 100.000 pessoas -- mais de sete vezes a média nacional da semana passada.

Embora as autoridades tenham aconselhado os moradores de algumas áreas a ficarem em casa, o vice-líder da região de Madri disse que não havia planos para solicitar um estado de emergência local, sob novos poderes concedidos pelo governo central.

"De modo geral, não sou a favor de mais paralisações, de repetir as medidas de março e abril. Isso acabou em uma ruína econômica", disse Ignacio Aguado em entrevista coletiva.

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