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Rio de caos

ONU e OEA recebem denúncia de ONGs após mortes no Jacarezinho: 'Graves violações de direitos humanos'

Operação no Rio de Janeiro

Foi entregue hoje a integrantes da ONU, entre eles a alta comissária Michelle Bachelet, e a membros da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, que faz parte da OEA, um apelo de representações, associações e organizações sociais por conta do resultado da "operação" realizada ontem pela Polícia Civil do Rio, que resultou na morte de 25 pessoas na favela do Jacarezinho, na Zona Norte da cidade.

Os signatários listam em dez páginas o histórico de violência vivido nas comunidades do Rio de Janeiro, os riscos que jovens e adultos correm pelo simples fato de residirem nessas comunidades e a falta de um aparato policial que respeito os direitos de todo cidadão.

Fez-se o apelo à ONU e à OEA para que seja cobrado do Estado brasileiro um posicionamento diante do ocorrido, assim como uma investigação dura e independente e uma manifestação clara em defesa dos direitos básicos.

"Torna-se necessário relembrar do básico: por definição, é o Estado quem deve zelar pela preservação da vida, pela paz e segurança dos cidadãos", diz um trecho do ofício encaminhado.

Entre os que assinam o manifesto estão os coletivos Mães de Manguinhos, Redes da Maré, Instituto Marielle Franco e Coletivo Papo Reto, além dos já conhecidos Conectas Direitos Humanos e Justiça Global.

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