A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, fala com a imprensa sobre os novos casos de coronavírus no país, interrompendo uma sequência de 102 dias sem transmissões locais, no parlamento em Auckland, nesta quarta-feira (12) — Foto: Marty Melville/AFP
A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, anunciou neste domingo (16) que as eleições gerais no país serão adiadas em um mês.
"Depois de pesar todos esses fatores e fazer amplas sondagens, decidi mover a eleição em quatro semanas para o dia 17 de outubro."
Originalmente, o pleito seria realizado em 17 de setembro. Segundo Ardern, com o tempo extra, haverá "tempo suficiente [...] para a comissão eleitoral se preparar e para que os eleitores se sintam seguros de uma eleição acessível e incrível".
Com a decisão de adiar as eleições, Ardern também voltou a convocar o Parlamento do país, que deveria ser dissolvido nesta segunda-feira (17) para permitir a organização das eleições.
Novos casos depois de 102 dias
A decisão de adiar as eleições gerais acontece poucos dias depois de o país voltar a registrar casos de coronavírus depois de 102 dias sem contágios de transmissão local.
O país estava com uma vida praticamente normal, sem medidas de distanciamento físico e com a organização de eventos culturais e esportivos com a presença de público.
Após os novos registros de casos, a Nova Zelândia voltou a adotar o lockdown, que já foi prolongado pela primeira-ministra.
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