• Da Agência Sebrae de Notícias
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Academias em todo o país adotam medidas de prevenção e conscientização acerca da Covid-19 (Foto: Pixabay/Reprodução)

"Nós estávamos com 25 equipamentos parados. O aluguel foi uma ótima solução para compensar a falta de movimento e de caixa" (Foto: Pixabay/Reprodução)

Emerson Pael, formado em educação física e pós-graduado em fisiologia do exercício pela Universidade Gama Filho (SP), é o proprietário da Academia ProEnergy Fitness Center de Cuiabá, ativa há oito anos. Faz três semanas que está fechada em decorrência das legislações municipal e estadual. Depois de pensar como contornar a situação, Emerson teve a ideia de alugar bicicletas (bikes ergométricas ou spinning), esteiras e kits aeróbicos para quem quiser treinar em casa, durante o isolamento social.

A ideia deu super certo. O aluguel das bikes e esteiras custa R$ 20/dia, e o kit musculação - composto por caminha elástica (jump), step (degrau), barra com peso (24 kg), colchonete e caneleira (de 5 a 10 kg) - por R$ 15/dia. Emerson faz a entrega pessoalmente na casa dos clientes e juntos assinam contrato, que pode ser por 15 ou 30 dias. O serviço poderá continuar, mesmo quando a pandemia passar, avisa.

Ele também montou quatro aulas em vídeo bem animadas com exercícios para serem feitos em pequenos espaços (@academiaproenergy ). Emerson falou à Agencia Sebrae de Notícias MT:

“Nós estávamos com 25 equipamentos parados. O aluguel foi uma ótima solução para compensar a falta de movimento e de caixa. No começo não estava cobrando a entrega, mas como há endereços muito longe passamos a cobrar R$ 50. As entregas são principalmente em condomínios e apartamentos. Os equipamentos são caros, uma bike custa cerca de R$ 12 mil. Assim conheço a pessoa, explico as regras do contrato e assinamos juntos.

Começamos a divulgar o serviço na semana passada via Whatsapp para alunos, personal trainers e funcionários. Foi tão rápido o retorno, que nem deu tempo de postar no Instagram. Alugamos tudo em três dias.

Acho que em abril continuaremos fechados. Nossos clientes sabem que temos de respeitar a legislação. A crise financeira é normal no mundo inteiro. Já demos férias coletivas para 15 funcionários. Estamos aguardando medidas do governo para reduzir impostos e aumentar os prazos para pagar. É hora de o governo ajudar os empresários. Se não ajudar, muita empresa não vai aguentar, muitos ramos vão acabar. O que tem nos sustentado é a fé em Deus de que esta crise vai passar”.