Internacional e Commodities

Por Valor, Valor — São Paulo

Baixos índices de umidade do ar podem contribuir para uma disseminação mais rápida da covid-19 e fazer com que mais pessoas sejam contaminadas pelo vírus em períodos secos, revelou um estudo realizado na Austrália.

Pesquisadores da Universidade de Sydney e da Universidade de Fudan, na China, descobriram que, para cada queda de 1% no índice de umidade relativa do ar na região metropolitana de Sydney, houve um aumento correspondente de 7% a 8% nos casos da doença.

Para chegar às conclusões, os pesquisadores utilizaram dados do Departamento de Saúde de Nova Gales do Sul, onde está Sydney. O órgão incluía no registro de cada caso detectado o código postal do infectado, facilitando o trabalho da equipe para cruzar a localização com informações de estações meteorológicas próximas.

O estudo analisou dados coletados entre os meses de fevereiro e março, o auge da transmissão da covid-19 na Austrália, com os registros do período entre abril e maio, quando o país conseguiu controlar parcialmente a disseminação da doença após adotar uma série de medidas restritivas.

“A relação era consistente: nós a encontramos tanto no estágio exponencial da epidemia (quando o número de casos crescia rapidamente, em fevereiro e março) como quando a epidemia estava em declínio (em abril e maio). E a relação era evidente em diferentes áreas da grande Sydney”, escreveu Michael Ward, um dos autores do estudo, em artigo publicado no site “The Conversation”.

A pesquisa começou a partir de outro estudo divulgado na China. Entre dezembro e janeiro, pico da epidemia no país, cientistas chineses também conseguiram relacionar uma alta da transmissão da doença a menores índices de umidade do ar e temperaturas mais baixas.

“O fato de termos sido capazes de identificar a umidade relativa do ar como um fator importante tanto no inverno chinês como no verão australiano, usando os mesmos métodos de pesquisa, nos deu confiança de que este é um fenômeno real”, afirmou Ward.

Apesar da descoberta, o professor da Universidade de Sydney destacou que novos estudos precisam ser feitos para comprovar a relação entre a baixa umidade do ar e o aumento da transmissão da covid-19 em outras regiões.

No entanto, ele destacou que pesquisas feitas com a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars), em Hong Kong e na China, e com a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers), na Arábia Saudita, também encontraram uma relação entre o tempo seco e uma maior disseminação das duas doenças. Ambas são transmitidas por tipos diferentes de coronavírus.

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