Empreenda

Por Rafael Gregorio, Valor Investe — São Paulo

Quase metade das pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras com até 250 funcionários adotaram novas tecnologias para trabalhar em regime de “home office” após as medidas de isolamento social para combater a pandemia de coronavírus.

De acordo com um levantamento da Capterra, uma plataforma de busca e comparação de softwares da consultoria global Gartner, 43% dos entrevistados afirmam que sua empresa comprou ou instalou novos programas de computador para operar remotamente.

Segundo a sondagem, 25% dos pequenos negócios ainda planejam comprar ou instalar ferramentas para atender aos desafios do teletrabalho, principalmente contato com clientes, recursos humanos (RH) e colaboração. Outros 32% responderam que não adotaram novas ferramentas nem planejam fazê-lo.

A adoção de novos softwares foi maior entre as PMEs do segmento de tecnologia da informação, com 53% de respostas positivas. Na sequência aparecem alimentação e hotelaria (50%) e serviços financeiros (46%). Na outra ponta, marketing e comunicação (38%) e comércio e vendas (37%) ficaram abaixo da média nacional.

Já as categorias e softwares mais mencionados como de recente adoção foram:

  • Videoconferência (com programas como Microsoft Teams e Skype)
  • Programas de assistência remota (com soluções como o TeamViewer)
  • G suite (Docs, Sheets etc.)
  • Pacote Office

Com relação ao equipamento utilizado para trabalhar de casa, 49% afirmam usar itens pessoais, 29% dizem utilizar equipamento da empresa, e 22% combinam ambos.

Mudança para ficar?

O levantamento revela que 55% dos trabalhadores de pequenos negócios hoje em “home office” não costumavam trabalhar em casa antes da pandemia.

Por outro lado, 33% dos que agora experimentam o trabalho remoto dizem que gostariam de mudar para um regime 100% remoto, e outros 54% afirmam ter intenção de seguir combinando a modalidade com a ida ao escritório após a pandemia.

A maioria das empresas considera o resultado positivo. Para 70% dos entrevistados com cargos de gerência, suas empresas poderiam funcionar em seu pleno potencial com uma equipe totalmente remota.

“A aceitação à nova realidade é alta, levando em conta que estamos vivendo um experimento forçado de empresas migrando para o ‘home office’ quase da noite para o dia e tendo que lidar com os problemas com pouca ou nenhuma experiência prévia”, comenta o analista do Capterra Lucca Rossi, um dos responsáveis pelo levantamento.

A mudança, no entanto, não se tornará permanente sem desafios e obstáculos, ele comenta: “A maioria dos trabalhadores destaca os benefícios, como poder ajustar o horário de trabalho de acordo com atividades pessoais ou evitar deslocamentos, mas reconhece uma piora no relacionamento com o cliente e ressalta a solidão e o os problemas de comunicação típicos do ‘home office’”.

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