Brasil

Bolsonaro comemora redução de invasões de terra: 'Tirei dinheiro de ONG do MST'

E dia que deu porte de arma ao fazendeiro
O presidente Jair Bolsonaro, durante cerimônia no Palácio do Planalto Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo/10-02-2022
O presidente Jair Bolsonaro, durante cerimônia no Palácio do Planalto Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo/10-02-2022

BRASÍLIA - O presidente Jair Bolsonaro comemorou a redução de invasões de terra no campo, atribuindo isso ao corte de repasses financeiros ao MST. Ele também citou outras medidas adotadas pelo governo, como a liberação do porte de arma em toda a fazenda, e não apenas na sede.

— Tirei dinheiro de ONG do MST. Não tem mais MST. O número de invasões é menos de dez por ano. Resolvido rapidamente — disse Bolsonaro em conversa com apoiadores na entrada do Palácio da Alvorada, acrescentando em seguida:

— Demos o porte de arma para o fazendeiro. Estamos criando mais de mil CACs [sigla pela qual são conhecidos os colecionadores, atiradores e caçadores, que foram beneficiados por medidas que flexibilizaram a compra e porte de armas e munições] por dia. Sempre defendi o povo de bem armado.

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Destacou também que reduziu em mais 80% as multas aplicada no campo e que deu dignidade a quem era "escravizado" pelo MST ao conceder título de posse a assentados. Ainda segundo ele, o governo também acabou com gargalos no transporte de produtos do campo para os portos.

Um apoiador reclamou da retirada de pessoas que moravam numa área em que foi demarcada terra indígena no passado, no que Bolsonaro interrompeu:

— No meu governo, nenhuma terra indígena foi demarcada. Já temos 14% demarcados no Brasil.