Coronavírus

Por G1


Covas são preparadas para enterrar vítimas da Covid-19 em Nova York — Foto: David Goldman/AP

Os casos confirmados de Covid-19 nos Estados Unidos chegaram a 1 milhão nesta terça-feira (28), de acordo com dados da universidade Johns Hopkins.

O número representa um terço de todas as infecções identificadas oficialmente no mundo, segundo uma contagem da Reuters.

Mais de 57 mil pessoas morreram no país infectadas pelo Sars-Cov-2, o coronavírus.

Reprodução do mapa da Johns Hopkins de rastreamento da Covid-19 mostra 1 milhão de casos nos EUA — Foto: Reprodução

Há 18 dias, eram cerca de 500 mil casos, de acordo com agência.

Mais de 57 mil norte-americanos morreram de Covid-19, a doença respiratória altamente contagiosa causada pelo novo coronavírus, uma média de 2 mil por dia em abril.

Homem sentando em frente a comércio fechado por causa da Covid-19 em Nova York, em 27 de abril de 2020 — Foto: Lucas Jackson/Reuters

Estima-se que o número real de casos seja ainda maior, pois as autoridades estaduais de saúde pública alertam para a escassez de profissionais treinados e de equipamentos, que tem limitado a capacidade de teste.

Cerca de 30% dos casos ocorreram no Estado de Nova York, o epicentro do surto nos EUA, seguido por Nova Jersey, Massachusetts, Califórnia e Pensilvânia.

Pandemia no mundo

Globalmente, os casos confirmados já superam os 3 milhões desde o início do surto na China, no final do ano passado.

Os Estados Unidos, com a terceira maior população do mundo, têm cinco vezes mais casos que Itália, Espanha e França, países europeus com os maiores registros da doença.

Dos 20 principais países mais afetados, os EUA ocupam o quinto lugar com base em casos per capita, segundo um relatório da Reuters.

Os Estados Unidos têm cerca de 30 casos a cada 10 mil pessoas. A Espanha ocupa o primeiro lugar, com mais de 48 casos por 10 mil pessoas, seguida pela Bélgica, Suíça e Itália.

Profissionais de saúde socorrem mulher com dificuldades de respirar, um dos sintomas da Covid-19, em Nova York (EUA) — Foto: Lucas Jackson/Reuters

Governos estaduais planejam reabertura

Alguns governadores dos EUA começaram a flexibilizar as restrições para impedir o contágio do vírus.

A conselheira da Casa Branca para saúde, Deborah Birx, afirma que o distanciamento social vai atravessar pelo menos o verão inteiro do hemisfério norte.

O governador da Louisiana, John Bel Edwards, avisou que até que haja uma vacina, o cotidiano dos EUA será diferente. Andrew Cuomo, de Nova York, disse que não haverá volta a uma vida semelhante ao passado.

Estados Unidos se aproxima de um milhão de casos de coronavírus

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O estado com planos mais agressivos de abertura é a Georgia. Cabelereiros, academias de ginástica, salões de unha já estão reabertos desde a última sexta-feira. Restaurantes e cinemas já podem funcionar desde a segunda, apesar de avisos de uma possível piora no número de infecções.

Mesmo lá, a vida não voltou a ser como era. Os salões dos restaurantes têm mesas marcadas com X, que não podem ser ocupadas, e os garçons usam máscaras.

No Alaska, os restaurantes estão abertos, mas os clientes precisam deixar um número de telefone –caso haja uma infecção, eles serão contatados por telefone.

Os Centros de Controle e Prevenção (CDC, na sigla em inglês) publicou diretrizes que obrigam as empresas a não ter um cômodo para funcionários descansarem, que, nas escolas, as crianças façam refeições nas salas de aula e, em templos religiosos, as pessoas fiquem distantes umas das outras.

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