Funciona assim: o porteiro tem que fazer um cadastro com documento e foto do visitante. Depois, o morador recebe o aviso de que tem gente na portaria. Com a foto e o registro da pessoa, decide liberar, negar ou falar com o porteiro. A cobrança do serviço é por apartamento que usa o interfone digital.

Joaquim Venancio, que desenvolveu o produto, ficou satisfeito com o resultado: “No último ano a gente cresceu quase 500% e isso mostra que os condomínios esperavam por soluções como essa, eles estavam abandonados e a gente resolveu esse problema pra todo mundo”.

Com a chegada do novo coronavírus e a queda no número de visitas nos prédios, Joaquim se reinventou. Ele adaptou na plataforma digital outro serviço: o de avisos de recados dentro de um condomínio. A novidade foi uma solução para ajudar vizinhos.

“Basta acessar o vizinhodobem.com.br, se cadastrar e aí tem dois tipos de cadastro: o para quem quer ser um voluntário e o para quem está precisando de ajuda. Pra quem está no grupo de risco, precisa que alguém vá à farmácia, ao mercado, leve o cachorro pra passear. A gente faz o voluntário encontrar o vizinho que está precisando de ajuda”, explica Joaquim.

O serviço está disponível para qualquer prédio do país e é de graça. Já são mais de cinco mil voluntários cadastrados e cem pessoas atendidas em quase 400 cidades.

“A solidariedade, de uma maneira geral, está mais aflorada. A gente começa a perceber que pode ajudar as pessoas, fazendo coisas que a gente já sabe fazer, que a gente faz bem, que a gente tem conhecimento. Então, acho que esse é o espírito e é muito legal a gente usar o nosso conhecimento pra ajudar”, comemora o empresário.

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