O governo tem mostrado cautela em adotar medidas de expansão de gastos para combater a crise gerada pela coronavírus. A primeira leva de iniciativas, anunciada na segunda-feira, deixou isso claro. Uma das motivações para esse modo de atuação parte da avaliação de que, mesmo despesas discricionárias e extraordinárias, acabam gerando uma dinâmica inercial nas conta públicas que poderiam deteriorar a dinâmica fiscal de longo prazo do país.
Medidas emergenciais têm cautela fiscal como marca
Governo quer deixar claro que não haverá dúvidas de que a Saúde terá dinheiro para enfrentar a crise
Por Fabio Graner — De Brasília