O G1 entrou em contato com a Prefeitura de Juiz de Fora, que informou que estes três novos casos estão em isolamento domiciliar. Além disso, a Administração Municipal reforçou, diante das novas confirmações, a necessidade do distanciamento social e isolamento domiciliar, principalmente das pessoas idosas e com alguma doença pré-existente.

A atualização divulgada pela SES-MG aponta que as cidades da Zona da Mata e Campo das Vertentes têm mais de 200 casos em investigação. No Boletim Epidemiológico de quinta-feira (18), o número de casos suspeitos nas regiões era 117.

Juiz de Fora lidera a lista de casos suspeitos entre as cidades das duas regiões, com 57 registros, e é a segunda com mais casos confirmados no Estado, atrás apenas de Belo Horizonte, que tem 20. Além disso, a cidade é a única das regiões que tem pacientes confirmados com Covid-19, sendo um por transmissão local.

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Nesta sexta-feira, novos municípios apareceram pela primeira vez no Boletim Epidemiológico da SES-MG. Veja abaixo quais são:

• Barroso e Visconde do Rio Branco apareceram com 3 casos suspeitos
• Laranjal, Leopoldina, Mercês, Piedade do Rio Grande, Tocantins e Presidente Bernardes registraram um caso da Covid-19 em investigação.

Nas cidades com casos registrados anteriormente, Barbacena conta com 39 casos de Covid-19 em investigação; na quarta-feira, eram apenas três.

Santos Dumont e Santa Rita de Ibitipoca, que tinham um caso em investigação em cada, não aparecem no novo boletim da SES-MG desta sexta-feira, nem mesmo como casos descartados. O G1 entrou em contato com a pasta para esclarecer a situação e, até a última atualização desta matéria, não obteve retorno.

Os números também aumentaram em Viçosa, Cataguases, São João del Rei, Ubá, Muriaé, São João Nepomuceno e Andrelândia.

Na tabela abaixo não constam os casos descartados, pois eles foram retirados do boletim da SES-MG.

Confira a tabela atualizada com todos os casos registrados na Zona da Mata e Vertentes.

• Transmissão local - São consideradas transmissões locais os casos de pessoas que se infectaram com Covid-19 e não estiveram em nenhum país com registro da doença, mas tiveram contato com outro paciente infectado, que trouxe o vírus de fora do país. Em Minas Gerais, a SES-MG considera transmissão local um caso em Belo Horizonte e um caso em Juiz de Fora
• Transmissão sustentada ou comunitária - São casos de transmissão do vírus entre a população – um paciente infectado que não esteve nos países com registro da doença transmite a doença para outra pessoa, que também não viajou. Segundo o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, este tipo de transmissão ocorre na China, Coreia do Sul, Itália, Estados Unidos e, no Brasil, no Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia.

Nesta sexta, o Brasil registrou mais mortes por coronavírus, em São Paulo e Rio de Janeiro, contabilizando 11 óbitos por Covid-19. De acordo com o Ministério da Saúde, todos os pacientes tinham mais de 60 anos.

Até a tarde desta sexta, o Brasil registrava 904 casos confirmados da doença causada pelo coronavírus, segundo os números divulgados pelas secretarias de Saúde dos estados e pelo Ministério da Saúde. Os casos foram registrados em 22 estados e no Distrito Federal.

O balanço dos casos suspeitos no Brasil pelo Ministério da Saúde não foi divulgado até às 18h desta sexta-feira.

O número de confirmados em Minas Gerais saltou de 29 na quarta-feira para 38.

No boletim da SES-MG, divulgado nesta quarta, consta que são 4.084 casos em investigação no Estado, além de 38 confirmados e 114 descartados. Além de Juiz de Fora, têm confirmações nas cidades de Belo Horizonte, Divinópolis, Ipatinga, Nova Lima, Coronel Fabriciano, Mariana, Sete Lagoas, Patrocínio, Uberlândia e Uberaba.

Os especialistas recomendam a “etiqueta respiratória” para evitar a transmissão: cobrir a boca com a manga da roupa ou braço em caso de tosses e espirros e sempre lavar as mãos.

• Veja o que é #FATO ou #FAKE sobre o coronavírus

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomenda que os serviços de saúde adotem protocolos de prevenção antes, durante e depois da chegada do paciente, com desinfecção e ventilação de ambientes.

Para quem trabalha em pontos de entrada no país, como aeroportos e fronteiras, é recomendado o uso de máscaras cirúrgicas.