Por Reuters


Foto ilustrativa de seringa com vacina contra o coronavírus — Foto: Andre Melo Andrade/Estadão Conteúdo

A União Europeia alertou seus países-membros que há risco de faltar de seringas, lenços e equipamentos de proteção necessários para uma possível vacinação em massa contra Covid-19 e fez um apelo para que cogitem aquisições conjuntas, de acordo com um documento do bloco.

A UE pediu aos governos que estudem comprar juntos mais vacinas contra gripe e aumentar o número de pessoas vacinadas para diminuir o risco de um surto simultâneo da doença ao de Covid-19 no outono local.

Nenhuma vacina contra Covid-19 foi aprovada, mas países de todo o mundo estão tentando garantir suprimentos de imunização em potencial para, se e quando candidatas se mostrarem eficientes, poderem iniciar campanhas rapidamente --o que alguns esperam acontecer ainda neste ano.

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Caso uma vacina se mostre eficiente, questões de fabricação e distribuição podem se tornar obstáculos.

As doses da vacina pode chegar sem seringas e outros itens para a aplicação, disse a Comissão Europeia, o Executivo do bloco, a especialistas de saúde de nações europeias em uma reunião na semana passada, de acordo com um sumário publicado em seu site.

"Pode haver escassez", alertou a entidade, indagando os governos a respeito de seus estoques de seringas, lenços, álcool e equipamentos de proteção individual, como máscaras.

A Comissão pediu que os países-membros cogitem aquisições conjuntas, e representantes da Itália e da Holanda expressaram interesse, segundo o documento. Esquemas de aquisição conjunta são considerados úteis para obter preços melhores e evitar que governos da UE compitam entre si.

O porta-voz da Comissão não quis comentar, já que os preparativos para o possível lançamento de aquisições são confidenciais.

O Executivo da UE também disse na reunião que indagou fabricantes de vacinas a respeito da disponibilidade de doses adicionais de imunizações contra gripe, de acordo com o documento.

Governos do bloco foram convidados a comunicar seu interesse em aquisições conjuntas de vacinas contra gripe até 24 de julho. A Comissão não quis comentar o processo.

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