Por G1 e TV Globo — Brasília


O porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros — Foto: Clauber Cleber Caetano/PR

O porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, informou nesta quinta-feira (8) que o presidente Jair Bolsonaro cancelou a ida ao Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça).

Na última segunda-feira, o próprio presidente chegou a dizer que poderia não ir ao fórum. Sem dar detalhes, afirmou na ocasião que "o mundo tem seus problemas, questão de segurança".

"Davos, está cancelada a ida do presidente, falei com ele há pouco. As razões para o cancelamento por parte do presidente são aquelas que já estamos esboçando há tempos", declarou Rêgo Barros nesta quarta-feira.

"O presidente e os assessores analisaram uma série de aspectos: aspectos econômicos, aspectos de segurança, aspectos políticos. E o somatório desses aspectos, quando levados à apreciação do presidente, lhe permitiu avaliar que não seria o caso, neste momento, de participar desse fórum", acrescentou.

O Fórum Econômico é realizado há quase 50 anos e, no encontro, líderes mundiais e chefes das maiores empresas do mundo discutem medidas para o aquecimento da economia global.

A reunião deste ano acontecerá entre os dias 21 e 24 deste mês. Entre os temas de discussão, estão "Economias mais justas", "Como salvar o planeta", "Futuros saudáveis" e "Tecnologia para o bem".

No encontro do ano passado, Bolsonaro fez um discurso no qual afirmou que gostaria de compatibilizar a preservação ambiental e o avanço econômico.

Foguetes atingem área perto da embaixada dos EUA no Iraque

Foguetes atingem área perto da embaixada dos EUA no Iraque

Crise EUA-Irã

Ao informar que Bolsonaro havia decidido cancelar a viagem, Otávio Rêgo Barros foi questionado se a crise entre Estados Unidos e Irã seria um dos motivos. O porta-voz, então, respondeu:

"Não há absolutamente nenhuma ligação com o fato ocorrido há pouco no Irã e no Iraque, envolvendo os Estados Unidos."

Segundo Rêgo Barros, a segurança é "um dos aspectos, não é prioritário nem minoritário".

A crise EUA-Irã se aprofundou na semana passada, quando o principal general iraniano, Qassem Soleimani, foi morto em um ataque ordenado pelo governo de Donald Trump.

O Irã respondeu ao ataque ao disparar mísseis contra duas bases militares usadas por americanos no Iraque.

Veja também

Mais lidas

Mais do G1
Deseja receber as notícias mais importantes em tempo real? Ative as notificações do G1!