Coronavírus

Por G1


Testes de coronavírus com swab (haste semelhante a cotonete) costumam detectar presença do vírus nos primeiros 12 dias da infecção — Foto: EPA

O número de partículas virais encontradas em amostras do nariz e da garganta colhidas com swab (haste parecida com um cotonete) pode ajudar os médicos a decidir qual a melhor forma de tratar o paciente da Covid-19, aponta um estudo suíço.

De acordo com a agência Reuters, o estudo sinaliza que as cargas virais no nariz e na garganta dos pacientes variaram amplamente conforme o tempo de infeção: enquanto cargas virais mais altas foram encontradas na primeira fase da doença, um tempo depois, na segunda fase, a carga viral tendia a ser menor, mas a inflamação causada pelo coronavírus passava a ser um problema maior.

"O achado pode ser útil para orientar as decisões a serem tomadas no tratamento", escreveram os pesquisadores no artigo publicado em 16 de julho no medRxiv, um repositório de pré-publicações de artigos científicos sobre saúde. O estudo não foi revisado por outros cientistas antes da divulgação. Segundo eles, a carga viral pode sinalizar como e quando utilizar nos pacientes as drogas que inibem proteínas inflamatórias.

Os pesquisadores analisaram cargas virais de mais de 4 mil pacientes em quase 20 mil swabs com amostras do nariz e da garganta obtidos por meio de testes RT-PCR.

O nível da carga viral identificado nas amostras colhidas com swap também podem ajudar os médicos a identificar pacientes que já estejam em uma fase da doença com menor risco de transmissão, já que pacientes com menor nível da carga viral são menos contagiosos.

Especialista explica o que é a carga viral

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