Uma pesquisa encomendada pela Mastercard ao Instituto Datafolha revelou que, apesar de 92% dos brasileiros saberem que as empresas com as quais interagem guardam algum tipo de informação sobre seus hábitos de consumo e lazer, eles temem pela segurança de seus dados no ambiente digital. Em uma escala de 1 a 10, em que 10 é muito seguro, 5,1 é a nota média dada para o quanto os entrevistados consideram que suas informações estão seguras na internet.
As redes sociais foram consideradas os ambientes menos confiáveis, enquanto hospitais, clínicas de exames médicos, escolas e faculdades são as instituições em que os pesquisados mais confiam.
O estudo, realizado entre os dias 5 e 8 de janeiro deste ano e que conversou com 1.517 pessoas com idade de 16 anos ou mais, mostrou que apenas 13% dos entrevistados avaliam que seus dados estão “muito seguros”, e para 21% eles estão “inseguros”.
Quase 70% dos consultados sabem que quando acessam uma rede social, compram pela internet ou fazem transações financeiras online os dados ficam armazenados por essas empresas e podem ser úteis para direcionar melhor ofertas, benefícios e monitorar hábitos de consumo.
A pesquisa revelou ainda que o medo de ataques cibernéticos é alto, 73% do público informou já ter sofrido algum tipo de ameaça digital, como recebimento mensagens falsas de empresas e senhas roubadas. Por isso, muitos dos entrevistados adotam medidas adicionais de segurança. Mais de 80% disseram que evitam clicar em links suspeitos, enquanto 75% evitam utilizar redes públicas de wi-fi e 64% possuem senhas diferentes para cada conta ou aplicativo.
“A utilização de serviços digitais foi alavancada pela pandemia do novo coronavírus. Ao mesmo tempo, cresceram também os golpes, fraudes e ataques cibernéticos contra pessoas e empresas. Por isso, segurança digital ganhou ainda mais relevância para consumidores e organizações e será um aspecto crítico para o futuro”, afirma Estanislau Bassols, gerente geral da Mastercard, por meio de nota.