Política
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Por Ricardo Mendonça — De São Paulo


Lula: longe da convenção do PT, o ex-presidente visitou ontem a réplica da casa onde cresceu, em Caetés (PE); agenda em Pernambuco prossegue hoje — Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação
Lula: longe da convenção do PT, o ex-presidente visitou ontem a réplica da casa onde cresceu, em Caetés (PE); agenda em Pernambuco prossegue hoje — Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação

Sem a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PT promove na manhã de hoje, em São Paulo, a convenção nacional que irá homologar a sexta candidatura do petista à Presidência da República.

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O evento - etapa legal obrigatória do calendário eleitoral - também irá oficializar a indicação do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB) como candidato a vice de Lula e a lista de partidos que irão compor a coligação em apoio à dupla.

A chapa Lula-Alckmin disputará as eleições de 2022 apoiada por sete partidos políticos: os federados PT, PCdoB e PV, os também federados Psol e Rede e ainda, em apoios avulsos, o PSB e o Solidariedade.

Lula está cumprindo agenda em Pernambuco e não estará presente à reunião de oficialização de sua candidatura (ver ao lado).

Não é comum a ausência do principal nome de uma chapa no momento de homologação de sua candidatura em convenção partidária. Normalmente o ato é marcado por discursos efusivos com a forte presença de políticos, militantes e assessores.

Neste ano, porém, o PT optou por fazer o ato festivo de lançamento de sua chapa presidencial em um evento antecipado. Foi num encontro com mais de 4 mil pessoas realizado em 7 de maio no pavilhão do Expo Center Norte, também em São Paulo.

Na ocasião, Lula discursou no palco após manifestações de apoio de artistas e apresentação de jingles de campanha. Alckmin estava com covid e falou ao vivo à plateia por meio de um telão.

A homologação da candidatura de Lula hoje será feita durante reunião da Comissão Executiva Nacional do PT, sem plateia ou transmissão. Na sequência, no mesmo local, será realizada uma segunda reunião, dessa vez com os representantes das outras duas agremiações que compõem a federação liderada pelos petistas: PCdoB e PV.

Está previsto que, após as duas reuniões, que a presidente do PT, a deputada Gleisi Hoffmann (PR), conceda uma entrevista coletiva.

Como forma de prestigiar a parceria com Alckmin, os petistas resolveram dar mais peso à convenção nacional do PSB, marcada para o dia 29, em Brasília. Lula estará na capital e deverá comparecer.

O ano de 2022 marca a sexta candidatura de Lula à Presidência da República. Ele disputou e perdeu em 1989, 1994 e 1998, em eleições vencidas por Fernando Collor e, nas duas ocasiões seguintes, por Fernando Henrique Cardoso. Depois Lula triunfou em 2002 e 2006, essa última após um embate de segundo turno com o então tucano Alckmin.

A coligação costurada pelos petistas neste ano, com sete partidos políticos, é a maior na comparação com todas as anteriores que teve Lula como candidato. É também a maior com o PT na posição de oposicionista. Mas menor que as coligações montadas pela ex-presidente Dilma Rousseff em 2010 e 2014.

No campo da esquerda, apenas o PDT não embarcou no apoio a Lula. Em convenção realizada ontem, o partido confirmou o lançamento da candidatura presidencial do ex-ministro Ciro Gomes.

O tamanho da coligação garantirá a Lula o maior naco de exposição na propaganda eleitoral de rádio e TV neste ano.

Se na temporada de convenções (até 5 de agosto) forem confirmadas as 13 candidaturas presidenciais que têm sido propagadas pelos partidos, Lula terá pouco mais de 25% do tempo de propaganda nos blocos fixos do horário eleitoral e nos comerciais de 30 segundos distribuídos ao logo da programação.

Nessa conta, o presidente Jair Bolsonaro, candidato da coligação PL, PP, Republicanos e PTB, ficaria logo abaixo com quase 23% do tempo e das inserções.

Seria seguido pelo deputado Luciano Bivar (União Brasil, sem coligação), com cerca de 18%; pela senadora emedebista Simone Tebet (coligação MDB, PSDB e Cidadania), com quase 15%; e por Ciro Gomes (PDT, sem coligação), beirando 6%.

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