Se por um lado as expectativas inflacionárias saíram de controle e a inflação corrente se mantém em níveis bastante elevados, por outro a atividade econômica dá sinais cada vez mais claros de desaceleração e os temores em torno de um 2022 ainda mais desafiador se avolumaram. O contexto está dado para a última reunião deste ano do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. E, embora o consenso do mercado aponte para uma elevação de 1,5 ponto percentual da Selic, as divergências entre analistas quanto à postura que o colegiado deveria adotar continuam profundas.
Copom deve elevar Selic a 9,25%
Mercado avalia que atividade fraca e inflação pressionada impõem dilema ao BC adiante
Por Victor Rezende e Felipe Saturnino — De São Paulo