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Eleições 2022

Alta na rejeição de Bolsonaro leva Centrão a pressionar por Auxílio Brasil de R$ 600

O presidente Jair Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes, durante o lançamento do Plano Nacional de Crescimento Verde, em Brasília.

Os índices das pesquisas eleitorais recentes atingiram em cheio o coração da campanha de Jair Bolsonaro.

Grupo de sustentação do presidente, o Centrão sentiu os reflexos da alta da rejeição, que está em torno de 55%. Nos bastidores, Valdemar Costa Neto, do PL, passou a defender o aumento do Auxílio Brasil dos consensuais R$ 400 para R$ 600.

A medida é trabalhada pelos aliados como a única saída para fazer o presidente voltar a se colocar no páreo de forma competitiva.

A alternativa encontrada pelo Centrão, naturalmente, cai como uma bomba no colo de Paulo Guedes. O ministro ameaçou deixar o governo em meados de outubro, quando, durante sua viagem a Washington, ministros convenceram Bolsonaro a elevar o valor do Auxílio Brasil para R$ 400.

À época, o episódio provocou uma debandada na equipe econômica, mas Guedes permaneceu sob a promessa de que não se aumentaria novamente o valor.

 VEJA AINDA: A empresa que surpreendentemente botou Bolsonaro na liderança de uma pesquisa eleitoral


 

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