Por g1


Painel da B3 - Bovespa — Foto: Nelson Almeida/ AFP

O principal índice de ações da bolsa de valores de São Paulo, a B3, fechou em forte queda nesta sexta-feira (26), acompanhando o nervosismo no mercado internacional com a descoberta de uma nova variante do coronavírus possivelmente resistente a vacinas.

O Ibovespa recuou 3,39%, a 102.224 pontos. Veja mais cotações. Foi a maior queda diária desde 8 de setembro, segundo a agência Reuters, Na mínima da sessão, chegou a 101.495 pontos.

As ações das companhias aéreas Gol e Azul despencaram mais de 10%, junto com os papéis da operadora de turismo CVC, em meio à multiplicação de casos da nova variante no exterior.

Com o resultado desta sexta, o Ibovespa recuou 0,79% na semana e acumula queda de 1,23% em novembro. Em 2021, o tombo ainda é de 14,10%.

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Cenário

Na cena externa, o dia foi de estresse nos mercados, com a notícia de uma nova variante do coronavírus possivelmente resistente a vacinas provocando temores de novo impacto à economia global e provocando fuga de ativos arriscados.

As principais bolsas internacionais também registraram forte queda, e os preços do barril de petróleo despencaram mais de 10%.

Por aqui, a FGV divulgou que o índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou em novembro pelo 4º mês seguido, atingindo o menor nível desde agosto de 2021.

Na cena política, as atenções seguiram voltadas para a tramitação da PEC dos Precatórios no Senado e no xadrez político que se desenha conforme o noticiário eleitoral para 2022 esquenta.

Enquanto a votação da PEC dos Precatórios é esperada apenas para semana que vem em comissão no Senado, na véspera foi aprovada na Câmara dos Deputados o texto principal da MP que cria o Auxílio Brasil, programa social montado pelo governo em substituição ao Bolsa Família.

A PEC é a principal aposta do governo para viabilizar o programa. A proposta adia o pagamento de precatórios (dívidas do governo já reconhecidas pela Justiça) e altera o cálculo do teto de gastos (regra pela qual, de um ano para outro, as despesas do governo não podem crescer mais que a variação da inflação).

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