Política
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Por Cristiane Agostine, Valor — São Paulo


A ex-senadora e ex-ministra Marina Silva (Rede) descartou ser vice na chapa do ex-prefeito Fernando Haddad (PT) ao governo de São Paulo, e concorrerá a uma vaga na Câmara nestas eleições. Marina e Haddad vinham negociando uma composição para disputar a eleição, mas a ex-senadora avisou Haddad nesta segunda-feira (1) que tentará se eleger deputada federal por São Paulo. O petista deve anunciar o vice na chapa perto do prazo final previsto pela Justiça Eleitoral, na sexta-feira.

O petista apostava na composição com Marina como uma “chapa dos sonhos”, que poderia ter um simbolismo político importante, semelhante à da chapa nacional entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB).

Ontem, Haddad e Marina se reuniram novamente para discutir a composição da chapa e a ex-senadora declinou do convite. “Desde que a sondamos, ela estava em um dilema muito grande em virtude de sua candidatura a deputada federal. E ela ficou duas semanas ponderando sobre em que situação a agenda ambiental teria mais visibilidade. Ela imagina que por sua trajetória e vínculo com questão amazônica, o lugar dela deveria ser o Congresso”, afirmou o candidato petista.

“Claro que estava animado com a possibilidade de ter uma colega de ministério, mulher, negra, com biografia belíssima ao meu lado. Mas, enfim, ela disse que está na minha campanha e que vai me ajudar”, disse Haddad. O petista faz agendas de campanha na baixada santista, ao lado do ex-governador e vice de Lula Geraldo Alckmin e do ex-governador Márcio França (PSB), candidato ao Senado na chapa de Haddad.

O candidato do PT disse que voltará a negociar com os seis partidos que fazem parte de sua coligação: PT, PSB, Psol, Rede, PV e PCdoB. O ex-prefeito e ex-tucano Jonas Donizette (PSB), que também era cotado para a vice, seguiu o mesmo caminho de Marina e decidiu concorrer a uma vaga de deputado federal. O PSB ainda tenta emplacar a médica Mariane Pinotti, que foi secretária municipal na gestão de Haddad em São Paulo.

O Psol, que havia indicado o presidente nacional do partido, Juliano Medeiros, decidiu ficar com a primeira suplência de França no Senado. O PV havia indicado o vereador Roberto Tripoli, mas o presidente nacional do partido, José Luiz Penna, disse que o partido não pressionaria Haddad pela vaga.

O PT nacional tenta atrair em São Paulo o PDT, que lançou como candidato o ex-prefeito Elvis Cezar. Haddad sondou também o União Brasil, que negociava no plano nacional um acordo para apoiar Lula, e o partido poderia ficar com a vaga. O petista, no entanto, disse hoje que a falta de acordo no plano nacional com o partido pode interferir em uma eventual aliança do União Brasil com o PT no Estado. O União Brasil discute apoiar a reeleição de Rodrigo Garcia (PSDB) ao governo paulista.

Marina Silva — Foto: Ana Paula Paiva/Valor
Marina Silva — Foto: Ana Paula Paiva/Valor
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