Política
Group CopyGroup 5 CopyGroup 13 CopyGroup 5 Copy 2Group 6 Copy
PUBLICIDADE

Por Marcelo Ribeiro, Raphael Di Cunto, Renan Truffi, Lu Aiko Otta e Mariana Ribeiro — De Brasília


Integrantes da cúpula da Câmara apostam que a atuação dos governadores e a necessidade de liberação rápida dos recursos serão suficientes para convencer os senadores a votarem pela manutenção do projeto de socorro emergencial a Estados e municípios. A equipe econômica, por sua vez, amplia a ofensiva por alterações no texto, que deve ser votado no Senado apenas na próxima semana.

Segundo fontes, uma articulação de governadores e prefeitos estaria enfraquecendo as investidas do ministro da Economia, Paulo Guedes, e de seus auxiliares para tentar emplacar uma proposta paralela entre os senadores, o que submeteria o texto a uma nova análise pelos deputados. A necessidade de que o dinheiro chegue logo deve, na avaliação de parlamentares, ampliar a pressão dos chefes de Executivos estaduais e contribuir para que o Senado apenas valide o texto aprovado na Câmara.

Aprovado na segunda-feira pela Câmara, o novo Plano Mansueto deve ser colocado em votação no Senado apenas na semana que vem. O calendário desagrada ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que teria pedido celeridade ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). O objetivo seria blindar os senadores do assédio da equipe econômica por mudanças.

Na Câmara, o texto teve apoio de 431 deputados, enquanto 70 parlamentares foram contrários. O placar expressivo seria componente adicional, segundo interlocutores de Maia, para desencorajar os senadores a fazerem alterações. Isso porque o texto original seria aprovado novamente pelos deputados e as mudanças feitas pelos senadores serviriam apenas para atrasar a chegada do socorro aos governadores e prefeitos.

As estimativas do relator da proposta na Câmara, Pedro Paulo (DEM-RJ), indicam que o texto teria impacto de R$ 89,6 bilhões, o que foi confrontado ontem pelo Ministério da Economia. Eles avaliam que a proposta, da maneira como foi aprovada pelos deputados, custará pelo menos R$ 93 bilhões neste ano. Esse impacto, porém, ainda é incerto e pode ser maior.

Ontem, o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, afirmou que a proposta paralela defendida pelo governo fará aportes a Estados e municípios de forma a preservar suas arrecadações nos níveis de 2019.

Maia tem afirmado que as contas da equipe econômica estão infladas, já que a proposta de Guedes só tem R$ 22 bilhões de “dinheiro novo”. A maior parte, segundo ele, é dinheiro que já estava “na conta”. De acordo com Maia, a ideia deve ser manter o funcionamento da máquina pública quando há forte retração na receita. A tese de Maia estaria ganhando adeptos no Senado, onde cresce a avaliação de que o socorro oferecido pelo governo “é tímido demais” em um momento de agravamento da pandemia.

Em meio à disputa entre Maia e o governo, o presidente do Comitê de Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal, Rafael Fonteles, disse ontem que nenhuma das duas propostas será suficiente para lidar com a crise do coronavírus nos Estados e municípios. (Colaboraram Edna Simão e Fabio Graner)

O Valor apresenta a você a nova Globo Rural

O maior jornal de economia com a maior marca de agro do país

Mais do Valor Econômico

Papéis são isentos de imposto de renda para os investidores pessoa física

Ventos de Santa Tereza vai emitir R$ 900 milhões em debêntures com vencimento em até 20 anos

Presidente do BC reage a declarações de Haddad, que disse que assunto deveria ter sido conversado com o presidente Lula (PT)

Projeto de autonomia do BC não é tema para ser tratado na mídia, diz Campos Neto

Afirmações de Putin vêm após o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia dizer que caças F-16 devem chegar ao país; Bélgica, Dinamarca, Noruega e Holanda estão entre países que prometeram fornecer

Putin descarta ataques contra países da Otan, mas faz ameaça sobre apoio militar à Ucrânia

Pelo menos 20 campos de petróleo e gás foram descobertos e aprovados para extração no ano passado, autorizando a remoção de 8 bilhões de barris equivalentes de petróleo em reserva

Aumento na extração de gás e petróleo ameaça Acordo de Paris, diz pesquisa

A cada R$ 100 em compras feitas com cartões de débito ou crédito, o cliente participa de uma ação para concorrer aos ingressos e à experiência completa

Clientes do banco patrocinador do show de Madonna terão acesso à área VIP em Copacabana

Declarações de dirigente do Fed impulsionam dólar e pressionam taxas dos Treasuries

Ibovespa opera em leve alta e dólar avança após dados mais fracos de atividade nos EUA

Após citar impactos negativos sobre atividade, emprego e crédito, presidente do BC ressalta que, no Brasil e no mundo, a inflação alta gera desequilíbrios e afeta, principalmente, as camadas mais pobres

Missão do BC é trazer a inflação para a meta, com menor custo social possível, diz Campos Neto

Quando um navio-tanque russo atracar a leste de Havana esta semana, será um alívio bem-vindo para as autoridades cubanas que tentam conter a crescente agitação

Rússia envia primeiro petroleiro a Cuba em um ano para tentar conter protestos

Se a MicroStrategy chegar ao S&P 500, será uma das maiores empresas do índice com ligação direta ao bitcoin

Com aposta no bitcoin, MicroStrategy tem alta de 204% nas ações e deixa 'queridinha' Nvidia no retrovisor em 2024

Segundo Campos Neto, houve um questionamento na reunião de qual tipo de ritmo e caminho “nos levaria mais longe”

Copom não está dividido, e última decisão sobre juros foi unânime, diz Campos Neto