Por France Presse


Homem é submetido a coleta de material para teste de Covid-19 em drive-tru em Roma, na Itália, na terça-feira (18) — Foto: Tiziana Fabi/AFP

A Itália registrou 845 novos casos de coronavírus nas últimas 24 horas, o maior número desde 23 de maio, segundo relatório divulgado nesta quinta-feira (20) pelo Ministério da Saúde.

A península registrou 642 infecções na terça-feira, o que confirma uma tendência de alta.

"Não estamos em uma posição tão ruim quanto a França ou a Espanha, mas a situação não é satisfatória", alertou o professor Massimo Galli, diretor do departamento de doenças infecciosas do prestigioso hospital Sacco de Milão.

Para o especialista, o aumento dos casos se deve em parte ao fato de "o fim do confinamento ter dado origem a uma excessiva sensação de falsa segurança", bem como às viagens de turismo por conta do verão, razão pela qual ele alertou "seja cuidadoso".

Na região de Veneto, os casos diários de contágio triplicaram (+159), seguido pelo norte da Lombardia (+154) e Lazio (onde Roma está localizada, +115).

De acordo com o último balanço divulgado pelo ministério, 256.118 casos de coronavírus e 35.418 mortes foram registrados desde o início da pandemia.

O número de exames realizados aumentou, assim como o número de pacientes internados, que passou para 883 com a adição de mais 17.

Ao contrário da primeira onda de março, que afetou as regiões do Norte, obrigando o governo a ordenar o bloqueio de todo o país por mais de dois meses, desta vez os infectados se espalham por todo o território nacional, o que é particularmente preocupante.

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