Por Edivaldo Dondossola, G1 Rio e TV Globo


Início da vacinação com doses da Oxford começa com filas nos postos de saúde

Início da vacinação com doses da Oxford começa com filas nos postos de saúde

A Prefeitura do Rio começou na manhã desta quarta-feira (27) uma nova fase de vacinação contra a Covid-19. O primeiro vacinado foi o médico Alfredo Moutinho, de 69 anos, que tomou a primeira dose da vacina Oxford/AstraZeneca às 8h20.

Na capital, a relação da Secretaria Municipal de Saúde indica que 56,8 mil pessoas do grupo prioritário foram imunizadas na primeira fase. Entretanto, a página "Vacinômetro", da prefeitura carioca, aponta que na capital foram mais de 80,6 mil vacinados.

As duas vacinas disponíveis serão utilizadas na segunda fase, a CoronaVac e a da AstraZeneca. O vacinado receberá a dose que for oferecida, não podendo escolher.

Médico Alfredo Moutinho, de 69 anos, tomou a primeira dose da vacina Oxford/AstraZeneca às 8h20 desta quarta-feira (27) — Foto: Reprodução/ TV Globo

O secretário de Saúde, Daniel Soranz, espera espera anunciar nas próximas semanas o próximo grupo a ser imunizado contra a Covid-19 no Rio de Janeiro, conforme mais doses de vacinas forem liberadas.

"A vacina agora não é para todo mundo, só para os profissionais de saúde com mais de 60 anos. Nas próximas semanas, conforme a gente tiver a confirmação da chegada de novas doses a gente vai anunciar qual o próximo grupo", afirmou o secretário.

Até o dia 3 de fevereiro, profissionais de saúde com 60 anos ou mais que atuam na cidade nas redes pública e privada deverão procurar uma das 236 clínicas da família e centros municipais de saúde para tomar a vacina.

Nesse período, também será finalizada a vacinação dos funcionários de urgência e emergência das unidades hospitalares envolvidos no atendimento à Covid-19 e dos que realizam exames da doença.

RJ começa a imunizar trabalhadores da Saúde a partir dos 60 anos de idade

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Nesta nova fase, serão contemplados, com a devida comprovação, as seguintes categorias de profissionais com 60 anos ou mais:

  • assistentes sociais;
  • biólogos;
  • biomédicos;
  • enfermeiros;
  • farmacêuticos;
  • fisioterapeutas;
  • fonoaudiólogos;
  • funcionários do sistema funerário que tenham contato com cadáveres potencialmente contaminados;
  • médicos veterinários e seus respectivos técnicos e auxiliares;
  • médicos;
  • nutricionistas;
  • odontólogos;
  • profissionais de educação física;
  • psicólogos;
  • terapeutas ocupacionais.

Nova fase de vacinação contra a Covid-19 começa nesta quarta-feira (27) no Rio

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Primeira fase de vacinação

A primeira fase de vacinação na capital começou no dia 18 de janeiro e priorizou os seguintes grupos:

  • Trabalhadores da Saúde da Atenção Primária ligadas à campanha de vacinação;
  • Profissionais de saúde da linha de frente do atendimento à Covid de unidades hospitalares de urgência e emergência;
  • Pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas (em asilos ou abrigos);
  • Pessoas com deficiência institucionalizadas (internados);
  • Indígenas e quilombolas em terras próprias.

O número de pessoas vacinadas contra a Covid-19 no estado do Rio passou de 109 mil pessoas, segundo balanço da Secretaria estadual de Saúde divulgado nesta terça-feira (26).

O levantamento, no entanto, não detalha quantas doses foram aplicadas para cada grupo.

Não é para ir para o posto agora

Por enquanto, a população não deve procurar os postos de saúde porque a vacinação está restrita aos profissionais de saúde e a grupos específicos.

Vacinas de Oxford/AstraZeneca — Foto: Gustavo Mansur / Palácio Piratini

Fila para internação zerada

Segundo o secretário Daniel Soranz, a fila de internação para leitos de Covid-19 na cidade do Rio de Janeiro foi zerada.

Ainda de acordo com ele, o município pretende reforçar as estratégias de rastreamento do vírus para evitar casos graves e hospitalizações por meio do aplicativo da prefeitura.

"A gente começou a testar e fazer o rastreamento de contato. O rastreamento de contato é a principal estratégia para que a gente interrompa a cadeia de transmissões na cidade. A gente já teve quase 7 mil notificações pelo 1746 ou pelo próprio aplicativo, o que começa a nos dar um panorama em tempo real sobre como os casos de Covid-19 estão distribuídos no Rio de Janeiro e quais são os locais de contágio", disse Soranz.

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