Finanças
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Por Talita Moreira, Valor — São Paulo


A Caixa Econômica Federal vai reduzir em até 45% as taxas de juros de linhas para capital de giro de micro e pequenas empresas. As novas mínimas são de 0,57%. O banco também dará carência de 60 dias para as operações parceladas de giro e renegociação. Serão criadas linhas especiais para o comércio e serviços, com até seis meses de carência. Crédito para compra de máquinas e financiamentos terá taxas reduzidas e 60 meses de prazo.

— Foto: Tânia Rêgo/ABr

Para pessoas físicas, o banco anuncia hoje novas taxas no crédito pessoal. No consignado, os juros começarão em 0,99% ao mês. A mínima no penhor será de 1,99% e, no CDC, de 2,17% ao mês. As linhas também serão ampliadas, de acordo com o banco.

A Caixa também concederá a possibilidade de pausa de 60 dias nos pagamentos de crédito pessoal, conforme acordo anunciado pela Febraban nesta semana. A suspensão por dois meses também vale para o financiamento habitacional a pessoas físicas e jurídicas.

O banco vai liberar R$ 3 bilhões para Santas Casas e hospitais filantrópicos que atendam pelo SUS para reestruturação de dívidas e novos contratos. As taxas para prazos de até seis meses serão de 0,8% ao mês, redução de 14%. Nos contratos de 120 meses, o corte foi de 23%, para 0,87%.

Outras medidas

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, garantiu nesta quinta-feira que a instituição anunciará outras medidas para combater os impactos econômicos do coronavírus, caso a conjuntura piore.

"Esta é uma crise gravíssima”, disse ele, em uma transmissão no Facebook. “Faremos tudo ao alcance da Caixa para ajudar a população brasileira.”

Ele citou o exemplo da carência de 60 dias concedida para empréstimos de capital de giro. “Se a crise continuar e for maior, vamos ampliar o prazo”, afirmou. “Temos centenas de bilhões de reais e usaremos com parcimônia, de modo matemático.”

Com o anúncio de R$ 3 bilhões destinados a unidades da Santa Casa e hospitais filantrópicos, subiu para R$ 78 bilhões o total que o banco disponibilizou em suas linhas de emergência.

Guimarães também destacou que os períodos de carência estabelecidos pela instituição estão de acordo com o que ele tem conversado com o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto.

Por fim, Guimarães afirmou que a Caixa irá disponibilizar um cartão de débito virtual aos seus 103 milhões de clientes. “Neste momento, as pessoas não precisam muitas vezes ir a agência, porque podem realizar pagamentos com esses cartões virtuais”, disse.

Vouchers

O pagamento de vouchers para trabalhadores informais, anunciado ontem pela União, será realizado “majoritariamente” usando a estrutura da Caixa, confirmou Guimarães. “Estamos discutindo como faremos isso. Faremos tanto pelo pagamento em agências, lotéricas, correspondentes, mas também online.”

O voucher pagará aproximadamente R$ 200 mensais e, segundo Guimarães, deve atingir mais de 30 milhões de trabalhadores informais.

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