Por Bárbara Muniz Vieira, G1 SP — São Paulo


Escola estadual de SP — Foto: Reprodução/TV TEM

Sindicatos de professores de São Paulo acionaram a Justiça para impedir o retorno das aulas presencias no estado.

A ação civil pública é movida pela Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp), Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) e pelo Centro do Professorado Paulista (CPP).

As entidades consideram prematura a retomada em outubro, conforme previsto pela gestão de João Doria (PSDB), e alegam que o plano estadual não oferece segurança aos estudantes, professores e demais servidores da educação.

No início de agosto, as entidades acionaram o Ministério Público com a mesma solicitação.

Nesta terça-feira (1°), o governo de São Paulo publicou no Diário Oficial as regras para a reabertura das escolas em cidades que estão na fase amarela do plano de flexibilização econômica.

Os educadores vão poder trabalhar nas atividades presenciais e continuar, também, com o ensino à distância.

Além dos protocolos de distanciamento, uso obrigatório de máscaras, disponibilização de álcool em gel, entradas e saídas escalonadas, as escolas poderão receber presencialmente, por dia, até 20% do total de alunos em todas as séries.

Na merenda, será dada preferência a alimentos que não exigem manipulação ou preparo, a chamada merenda seca.

O governo paulista autorizou escolas públicas e privadas de regiões que estão na fase amarela do plano de flexibilização econômica há 28 dias, e desejarem, a reabrir para reforço escolar e atividades opcionais a partir do dia 8 de setembro. Apesar da liberação, os municípios têm autonomia para permitir ou vetar a medida.

No caso da cidade de São Paulo, o prefeito Bruno Covas (PSDB) barrou a reabertura após resultado do inquérito sorológico, mapeamento feito pela gestão municipal, apontar que mais de 64% de crianças e adolescentes infectadas por Covid-19 na cidade são assintomáticas.

Entretanto, ao menos cinco cidades da Grande São Paulo e do ABC paulista já decidiram não retomar o ensino presencial neste ano, dentre elas, Vargem Grande Paulista, Santo André, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.

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