Por France Presse


Funcionário do setor de saúde colhe material de mulher para teste de coronavírus em centro temporário em um templo hindu em Hyderabad, na índia, na quarta-feira (30) — Foto: Noah Seelam/AFP

A Índia autorizou, nesta quarta-feira (30), a reabertura de escolas, cinemas e piscinas após meses fechados, apesar de os surtos do coronavírus estarem prestes a transformar este país no mais afetado do planeta.

Com 1,3 bilhão de habitantes, a Índia registrou até agora mais de 6,2 milhões de casos, atrás somente dos Estados Unidos, e mais de 97 mil mortos.

O governo, no entanto, tem retomado progressivamente a economia, muito afetada pelo confinamento que atingiu milhões de pessoas, principalmente os mais pobres.

As aulas já foram retomadas na semana passada em alguns estados para os estudantes de 14 a 17 anos, mas agora todos os estabelecimentos do país estarão autorizados a reabrir suas portas.

"Para a reabertura das escolas, os governos (de estados e territórios) terão flexibilidade para tomar decisões a partir de 15 de outubro... de forma gradual", indicou o Ministério do Interior.

Os cursos online "serão incentivados" e os estudantes não poderão ser obrigados a comparecer às aulas, acrescentou.

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As universidades continuarão fechadas, embora alguns pós-graduados e estudantes de ciências e tecnologia possam voltar aos laboratórios.

Os indianos, que possuem uma próspera indústria cinematográfica nacional, poderão voltar às salas de cinema, mas somente em 50% de capacidade.

As piscinas serão abertas para os treinamentos.

Os voos internacionais continuam suspensos por enquanto.

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