O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse na terça-feira que o governo não vai retirar abruptamente o auxílio emergencial, promovendo uma saída gradual. O Valor apurou que de fato essa decisão já está tomada, mas seu formato esbarra na restrição fiscal. Por isso, ainda não haveria definição sobre qual seria o novo benefício a ser pago, embora Guedes tenha mencionado o valor original proposto de R$ 200. Também não está definido por quanto tempo duraria, ou se ele cairia mensalmente, apesar de o ministro ter falado em um ou dois meses.
Guedes decide por redução gradual de auxílio, mas restrição fiscal dificulta novo desenho
Ministro diz que o custo fiscal da pandemia é elevado e que o Brasil está fazendo um gasto que é o dobro dos emergentes
Por Fabio Graner, Valor — Brasília