QUARTA, 27/07/2022, 22:39 Política

Cotada a vice, Marina Silva cola em Haddad em agendas na capital paulista

Jonas Donizette (PSB) desistiu da vaga e anunciou a candidatura a deputado federal. Haddad começa a viajar como candidato oficial ao governo paulista na semana que vem, ao lado de Geraldo Alckmin. Haddad admite que o ex-tucano passa credibilidade ao eleitor do interior paulista.

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O candidato ao governo de São Paulo pelo PT, Fernando Haddad, e a ex-ministra Marina Silva. Foto: Victoria Abel/CBN (Crédito: )

O candidato ao governo de São Paulo pelo PT, Fernando Haddad, e a ex-ministra Marina Silva. Foto: Victoria Abel/CBN

Por Victoria Abel

A ex-ministra e senadora Marina Silva (Rede) acompanhou o candidato ao governo de São Paulo pelo PT, Fernando Haddad, pela terceira vez em uma agenda pública na capital paulista, na última semana.

Marina Silva é cotada ao cargo de vice na chapa petista. A fotografia ao lado de Haddad favorece o discurso de entusiastas da chapa.

A ex-ministra do Meio Ambiente é o nome favorito de Fernando Haddad e a negociação com ela está avançada.

Questionada pela CBN, Marina Silva não descartou ser vice e sinalizou alinhamento com o programa de governo de Haddad.

"Acho que o Haddad tem feito um esforço muito grande para compor uma chapa que viabilize a alternância de poder no estado. Dentre os partidos que estão apoiando, temos excelentes quadros. E a Rede Sustentabilidade tem se somado a esse esforço", disse.

Outro nome que era cotado para a posição de vice de Haddad, o ex-prefeito de Campinas Jonas Donizette (PSB) desistiu da vaga e anunciou nesta quarta-feira a candidatura a deputado federal.

A decisão final, no entanto, ainda depende de ajustes partidários. O candidato do PT afirma que o anúncio deve ocorrer até o fim desta semana.

A campanha de Haddad ainda tenta ajustar uma posição para o PSOL na chapa. O partido faz parte da coligação que conta com PT, PCdoB, PV, Rede e PSB.

O PSOL argumenta que o líder do MTST Guilherme Boulos desistiu de concorrer ao governo paulista para apoiar Haddad e, por isso, a legenda teria direito a um lugar na chapa petista.

O PSB já foi atendido no acordo com a candidatura de Márcio França ao Senado. Se Marina for escolhida como vice, a Rede ocupa o lugar restante.

Uma solução cogitada por aliados de Haddad é acomodar o PSOL na posição de suplente ao Senado, junto com Márcio França. O ex-governador se mostrou aberto ao acordo.

Viagens ao lado de Geraldo Alckmin

Fernando Haddad começa a viajar como candidato oficial ao governo do estado na semana que vem. As três primeiras viagens serão acompanhadas do ex-governador Geraldo Alckmin.

A presença do ex-tucano é uma tentativa de suavizar a imagem de Haddad para eleitores de fora da capital paulista. O candidato enfrenta mais resistência no interior paulista.

Haddad admite que Alckmin passa mais credibilidade para o eleitor. "Ajuda a convercer que é uma proposta séria e factível. Ele governou o estado por quase quatro mandatos, ele todo a condição de passar credibilidde de que essa mudança seria com segurança, para melhor", afirmou.

No dia 2 de agosto, Haddad, França e Alckmin estarão na Baixada Santista, em Santos e São Vicente.

No dia 6, os três seguem para o Vale do Ribeira, na cidade de Iguape.

A previsão é que no dia 9, o trio siga para o Vale do Paraíba. A cidade ainda não foi definida. Geraldo Alckmin é natural da cidade de Pindamonhangaba, e tem grande força na região.