Solidariedade S/A: projetos de pesquisa, produtos de higiene e recuperação de respiradores
Para ajudar o país a sair da crise, empresas e empresários estão se unindo em ações de solidariedade.
O Senai Nacional, que é administrado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), investiu R$ 63 milhões em ações de combate ao novo coronavírus. Quinze milhões de reais foram destinados a projetos de pesquisa, de desenvolvimento e inovação. Um deles é a produção de 500 mil testes rápidos.
Dois laboratórios do Senai também vão ajudar a processar os testes clínicos da Covid-19, com capacidade para 1,2 mil análises, por dia.
O Senai está investindo, ainda, R$ 10 milhões na recuperação de respiradores quebrados em vários hospitais. No mês passado, entregou 15 equipamentos restaurados para Macapá.
Vinte e quatro milhões de reais foram usados na produção de equipamentos de segurança, doados para 23 estados brasileiros.
“Nos sentimos orgulhosos do trabalho que é feito pelo Sesi e pelo Senai no Brasil inteiro e com certeza estamos ajudando as pessoas na questão da saúde, na dignidade e na esperança de ter um futuro melhor no Brasil", diz Robson Andrade, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
A Unilever, fabricante de bens de consumo, destinou R$ 6,8 milhões para ajudar a amenizar os impactos da pandemia de Covid-19. A empresa doou 700 toneladas de produtos de higiene pessoal e limpeza, além de alimentos. A associação dos moradores da comunidade de Heliópolis, em São Paulo, recebeu 22 toneladas.
Para o Unicef, a Unilever doou 258 mil unidades de sabonete líquido e de sabão em barra. Oitocentos e setenta e três mil reais foram usados na compra de ventiladores mecânicos, que a empresa doou para cinco cidades de Minas Gerais e São Paulo, e também para o governo de Pernambuco.
E numa parceria com a Heinekein, a Unilever produziu 270 mil unidades de higienizadores multiuso com álcool, doados para 210 comunidades pobres.
“Nós sentimos que é parte do nosso compromisso com a comunidade brasileira. Estamos aqui há 90 anos, temos um compromisso muito forte com o Brasil, e pelo tanto achamos que é nossa obrigação de tentar ajudar”, comenta Gerardo Rozanski, presidente da Unilever Brasil.