Por G1 RS


Drone pulverizador é utilizado em teste para combater o avanço do coronavírus em Porto Alegre — Foto: Reprodução/Prefeitura de Porto Alegre

Uma iniciativa conjunta entre a Prefeitura de Porto Alegre, Pacto Alegre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e diversas empresas de inovação começou a testar o uso de drones pulverizadores para frear o avanço da Covid-19 na Capital.

Por enquanto, ainda não há previsão de adotar a pulverização de forma permanente, mas outros testes devem acontecer.

O primeiro teste, realizado na última terça-feira (24), aconteceu no Parque Harmonia. Um drone com capacidade de carregar até 10 litros de desinfetante, sobrevoou a área pulverizando produto desenvolvido à base de cloro.

“A vantagem dos drones é que são pequenos, mapeáveis, e sem pessoas expostas aos riscos”, explica o coordenador do Pacto Alegre, Luiz Carlos Pinto da Silva Filho.

O produto aplicado foi produzido exclusivamente para a ação por uma equipe coordenada pela professora pesquisadora e engenheira química do Instituto de Química da UFRGS, Nadya Pesce. Segundo ela, o estudo foi direcionado para encontrar um produto específico de saneamento de locais com circulação pública.

"A gente fez uma revisão bibliográfica e chegamos a conclusão que produtos à base de cloro teriam uma atividade interessante. Principalmente aqueles que se assemelham aos desinfetantes domésticos. Pois eles não liberam cloro gasoso ao ambiente", lembra Nadya.

O objetivo da ação é que Porto Alegre saiba como operar a tecnologia, caso a cidade continue a registrar aumento no número de casos de coronavírus. A aeronave não tripulada seria usada em parques, áreas de difícil acesso, paradas de ônibus e locais com grande circulação.

Segundo o boletim do estado, divulgado na quinta-feira (26), o Rio Grande do Sul tem 190 casos confirmados de Covid-19, em 43 cidades.

Coronavírus: infográfico mostra principais sintomas da doença — Foto: Foto: Infografia/G1

especialmente desenvolvido por equipe coordenada pela professora pesquisadora e engenheira química do Instituto de Química da UFRGS, Nadya Pesce.

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