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Por Beth Koike, Valor — São Paulo


A Cogna, holding da Kroton, não tem planos de reduzir o preço de suas mensalidades tanto da educação básica quanto do ensino superior. Há um movimento de pais reivindicando reduções entre 30% e 40% porque as aulas estão sendo ministradas de forma online. “Não há motivos para essa redução porque nossos gastos e investimentos não se reduziram. Ao contrário, houve um aumento com a migração”, disse Rodrigo Galindo, presidente da Cogna, em teleconferência para analistas e investidores sobre os resultados do quarto trimestre de 2019, quando a companhia saiu de lucro para prejuízo líquido de R$ 168,3 milhões.

Questionado se há intenção de mudar a política de reajuste de preço do segundo semestre, Galindo disse que essa decisão ainda não foi tomada, mas que de qualquer forma não existe intenção de redução.

Galindo: gastos cresceram com migração para modalidade online — Foto: Ana Paula Paiva/Valor
Galindo: gastos cresceram com migração para modalidade online — Foto: Ana Paula Paiva/Valor

De acordo com Roberto Valério, vice-presidente do ensino superior da companhia, a guerra de preço no ensino a distância se estabilizou com mensalidade média de R$ 150. “O preço não caiu mais porque senão o repasse para os polos fica muito baixo, cerca de R$ 30”, disse Valério. “Mantivemos disciplina para não entrar nessa disputa, perdemos market share, sim, mas não market cap. Agora, com mercado estabilizado, podemos adotar novas estratégias”, complementou Galindo.

Em relação aos cursos presenciais, Valério disse que há maior competição, mas que isso não reduziu o valor da mensalidade.

Produtos para alunos que perderem renda

A Cogna pretende lançar produtos para atender alunos que perderem renda por conta de um possível aumento no desemprego, consequência da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). “Vamos oferecer o produto apenas para os alunos que realmente precisam”, disse Galindo.

O presidente da Cogna informou ainda que está trabalhando num plano de reestruturação e otimização de custos para os impactos da covid-19. “Estamos analisando os impactos, mas vamos agir rapidamente”, disse.

A companhia ainda não tem detalhes dos impactos na provisão para devedores duvidosos (PDD) com o possível aumento do desemprego. No quarto trimestre, a companhia reconheceu uma provisão no valor de R$ 181 milhões de uma PDD que seria contabilizada nesse ano. “Optamos por reconhecer agora diante de uma piora de cenário macroeconômica neste ano com a covid-19”, explicou Bruno Giardino, diretor de relações com investidores da Cogna.

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