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Por Leila Souza Lima — De São Paulo


Após recuar na quarta-feira da decisão de anunciar medidas mais restritivas de distanciamento social, o governador João Doria (PSDB) cedeu aos apelos dos membros do Centro de Contingência do Coronavírus e anunciou ontem a “fase emergencial” do Plano São Paulo. A revisão das regras vai impactar 14 atividades econômicas e valerá do próximo dia 15 a 30 de março, em todo o Estado.

Entre as principais mudanças, estão suspensos cultos religiosos e atividades esportivas, segmentos que fazem grande pressão sobre gestores públicos para não sofrerem moderações. A partir do dia 15, vigora toque de recolher nos 645 municípios todos os dias, entre 20h e 5h. O “toque de restrições” vigente desde 26 de fevereiro iria até o dia 14.

Apesar do risco de colapso do sistema hospitalar, Doria ainda evita falar em lockdown, medida adotada por alguns países para conter a evolução da pandemia. “Pessoalmente, estou bastante triste ao anunciar o que temos de anunciar hoje”, disse o governador, em coletiva de imprensa realizada no Palácio Bandeirantes.

Ele antecipou o agravamento das medidas ainda pela manhã, em sua conta no Twitter. “Não é fácil tomar essa decisão, uma decisão impopular, difícil, dura. Nenhum governante gosta de parar as atividades econômicas de seu Estado”, disse, no vídeo divulgado.

Segundo expôs na coletiva o secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, 53 municípios estavam ontem com taxa de ocupação de UTIs em 100%. São Paulo alcançou a marca de 63.010 óbitos e 2.164.066 casos de covid-19. As taxas de ocupação dos leitos com unidades de terapia intensiva eram de 87,6%, na Grande São Paulo, e 86,7%, no Estado.

Em virtude desses indicadores, as decisões impactam a área da educação. Os 3,3 milhões de alunos da rede estadual vão iniciar antecipadamente o recesso escolar, que aconteceria em abril e outubro. A medida valerá até 28 de março. Nesse período, escolas estaduais estarão abertas apenas para oferecer merenda, material didático impresso e chips de internet, com hora marcada.

As redes municipal e privada poderão decidir se vão seguir o calendário estadual. Mas a Saúde recomenda prioridade ao ensino remoto. A rede privada pode operar com 35% da capacidade.

O teletrabalho torna-se obrigatório para atividades administrativas não essenciais e está vetada a retirada presencial de mercadorias em lojas ou restaurantes, que só poderão fazer entregas por drive-thru, entre 5h e 20h, ou delivery, por telefone ou aplicativo. Funcionamento de mercados e farmácias segue inalterado, desde que respeitadas regras sanitárias.

Também fica proibido o uso de praias e parques, e há restrição completa a aglomerações. O uso de máscara é obrigatório em ambientes externos e internos, e o Estado sugere a prefeituras da Região Metropolitana escalonamento de jornadas e locomoção por setor, para desafogar o uso dos transportes. Os horários indicados são das 5h às 7h, para a indústria, 7h às 9h, para os de serviços, e 9h às 11h, para profissionais do comércio.

O Estado de São Paulo somava ontem 1.004.387 de pessoas já com duas doses da Coronavac administradas. Ao todo, o plano de imunização contra a covid-19 estadual já aplicou 3,6 milhões de vacinas - 2,6 milhões em cidadãos que receberam a primeira dose.

A partir da próxima segunda-feira, 15, idosos de 75 e 76 anos começarão a ser vacinados. No dia 22, começará a fase de imunização pessoas com idade entre 72 e 74 anos. Para facilitar o processo, o pré-cadastramento na campanha de vacinação no site “Vacina Já” leva cerca de 1 minuto. Presencialmente, em média, a coleta de informações leva cerca de 10 minutos. O preenchimento pode ser feito por familiares de idosos ou qualquer pessoa que participe dos públicos previstos na campanha.

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