Imposto às pressas pela pandemia de covid-19, o home office veio para ficar nos bancos brasileiros. Há 230 mil funcionários de instituições financeiras trabalhando de casa desde a segunda metade de março, e para uma parcela desse contingente essa será a nova realidade. Os planos ainda estão sendo finalizados, mas já existe a percepção de que, em muitos casos, a jornada remota não é apenas mais econômica como tem sido muito mais produtiva.
No Banco do Brasil (BB), há planos de manter cerca de 10 mil funcionários de áreas administrativas em jornada parcialmente remota, conforme noticiou o Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor. Na crise, 32 mil colaboradores têm atuado remotamente.
A ideia é que esse grupo de funcionários, a ser definido com base na percepção do gestor de cada área, trabalhe parte dos dias no escritório e parte em casa. O martelo ainda não foi batido, mas estudos internos apontam uma economia de até R$ 180 milhões por ano em despesas com imóveis — entre aluguel e manutenção — com a implantação de um home office dessa magnitude no BB.
O Bradesco deve concluir em cerca de um mês seus estudos sobre o assunto. Por enquanto, a percepção é a de que entre 30% e 40% do pessoal de áreas administrativas poderá continuar trabalhando de casa e outro grupo de 25% a 30% não precisará ir ao escritório todos os dias, segundo André Cano, vice-presidente executivo que cuida de toda a área de apoio do banco.
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