Por Carolina Paes e Patricia Leal, Diário TV 2ª Edição


Suspensa por causa da pandemia, festa junina ajuda empreendedoras

Suspensa por causa da pandemia, festa junina ajuda empreendedoras

As festas juninas viraram sinônimo de lucro para algumas empreendedoras do Alto Tietê. Com a suspensão dos eventos tão característicos da cultura brasileira, muitas confeiteiras têm levado os pratos típicos para a casa dos clientes.

Tatiane Costa é empreendedora e mora em Suzano. Como segunda renda, este ano a auxiliar contábil começou a fazer doces e bolos. E foi do medo da pandemia atrapalhar os negócios que nasceu uma nova ideia. “Num primeiro momento, eu até suspendi as encomendas e fiquei bem assustada. Mas alguns clientes me pediram e fui fazendo aos poucos. E me surpreendeu muito. No início da pandemia, eu só tinha um mês e meio de Magrelinha Doces só que aumento muito as minhas vendas. O meu engajamento nas páginas do Instagram, tem surpreendido muito a procura.”

Ela criou o xote de alegria que é um caixote com decoração típica que leva de 10 a 18 doces juninos. Quem quer gastar menos pode optar pela sacolinha personalizada. A escolha é do cliente. As encomendas já movimentam as redes sociais. E até julho, novos pratos devem reforçar essa lista. “Vou acrescentar itens salgados, como caldos e cuscuz no pote recheado com carne seca, linguiça calabresa e vinagrete”, planeja Tatiane.

Doces juninos são enviados em caixas para clientes de Mogi das Cruzes — Foto: Reprodução/ TV Diário

Se este ano o arraiá da família Rodrigues não pode ser feito por causa da pandemia, isso não significa que as delícias "caipiras" também precisam ficar fora. Para manter a tradição e reforçar a renda, a festa foi parar dentro da caixa para quem está em casa nessa quarentena. “Familiares pedindo porque não ia poder vir em casa. Aí resolvemos fazer para eles a princípio. Aí como os clientes também gostam e pensamos em vender”, afirma a confeiteira Gisele Cristina de Faria.

Ela e o namorado fazem a entrega por Mogi das Cruzes. Já a missão de manter a tradição da festa junina é da confeiteira e da mãe. Há mais de seis anos as duas trabalham com delivery de doces e bolos.

Neste junho e julho, o cardápio deve ser regado de muito cuscuz, arroz doce, afogado, hot dog e vinho quente. No total são, pelo menos, 12 comidas típicas para esquentar, adoçar e ajudar a matar a saudade de uma das festas mais brasileiras. “A gente tem dois kits que é o de duas pessoas ou de quatro que tem as mesmas coisas, só que aumenta. E tem opções para quem não gosta de um produto, a gente troca.”

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