Política

Bolsonaro diz que vai incluir novas categorias em serviços essenciais

"Já que eles (governadores e prefeitos) não querem abrir, a gente vai abrindo", diz presidente
Bolsonaro na saída de seu encontro com o presidente do STF Dias Toffoli Foto: ADRIANO MACHADO / REUTERS
Bolsonaro na saída de seu encontro com o presidente do STF Dias Toffoli Foto: ADRIANO MACHADO / REUTERS

BRASÍLIA - O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste domingo que vai incluir novas categorias nos serviços essenciais que podem continuar funcionando em meio à pandemia do novo coronavírus. Ele também voltou a criticar estados e municípios por medidas ligadas ao isolamento social.

- Amanhã devo botar mais algumas profissões como essenciais aí. Eu abri. Já que eles [governadores e prefeitos] não querem abrir, a gente vai abrindo aí - disse, ao falar com apoiadores na porta do Palácio da Alvorada.

Ele não deu detalhes de que setores serão abertos. Na semana passada, o presidente já editou um decretado ampliando o rol de serviços essenciais, para incluir atividades e construção civil e industriais.

Bolsonaro tem criticado o que considera excessos de autoridades estaduais e municipais e defende a reabertura de um maior número de estabelecimentos comerciais.

O presidente também sinalizou que vai sancionar com vetos o projeto aprovado pelo Congresso de ajuda da União aos Estados e municípios. A proposta deixou várias categorias do funcionalismo de fora do congelamento de salários de servidores públicos, proposto pelo governo.

- Como o Paulo Guedes me disse a questão dos ajustes da economia... Amanhã a gente sanciona o projeto com veto e está resolvido a parte... tem tudo pra dar certo, apesar dos fechamentos por aí - disse.

Ao ser questionado por um jornalista sobre a sanção do projeto, o presidente desconversou.

- Sansão é o marido do Dalila - afirmou.