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Por Marli Olmos, Valor — São Paulo


A Renault anunciou hoje o fechamento do terceiro turno e a demissão de 747 trabalhadores da fábrica de São José dos Pinhais, no Paraná. A empresa é a segunda montadora a fazer demissões em massa desde o início da pandemia. No dia 22 de junho, a Nissan, que integra uma aliança mundial com a Renault, também eliminou um turno na sua fábrica, em Resende (RJ) e demitiu 398 empregados.

No início da pandemia praticamente todas as montadoras concederam férias coletivas. Posteriormente, recorreram à Medida Provisória 936 para redução temporária de salários e jornadas. Algumas têm mantido parte dos trabalhadores afastada por meio de suspensão temporária de trabalho. Mas os dirigentes do setor têm alertado sobre a iminência de demissões.

Por meio de nota, a direção da Renault queixou-se da dificuldade de negociar com os representantes dos trabalhadores. Tanto as propostas de redução salarial e de jornada como a abertura de programa de demissões voluntárias foram rejeitadas em assembleias. “Esta medida (demissões) também está alinhada com o projeto de redução de custos anunciado pelo Grupo Renault em maio, válido para todo o mundo”, destacou a empresa em nota.

Fábrica da Renault no Paraná — Foto: Renault
Fábrica da Renault no Paraná — Foto: Renault
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