Vacina

Por G1


John Burkhardt, vice-presidente senior da Pfizer, durante a coletiva de imprensa sobre o acordo entre a empresa e o governo dos EUA para fornecimento de vacinas contra Covid-19, em Groton, Connecticut, na quarta-feira (22) — Foto: AP Photo/Stew Milne

Os Estados Unidos anunciaram nesta quarta-feira (22) que pretendem disponibilizar vacinas gratuitas contra a Covid-19 para os norte-americanos assim que elas forem aprovadas, se possível iniciando já em dezembro de 2020.

O governo do país irá adquirir as primeiras 100 milhões de doses de vacina contra a doença produzidas pela empresa farmacêutica Pfizer e sua parceira BioNtech, segundo o Departamento de Saúde.

O acordo prevê ainda a futura compra de mais 500 milhões de doses da vacina em 2021.

A intenção, de acordo com a Casa Branca, é distribuir pelo menos 300 milhões de doses.

O Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS, na sigla em inglês) adiantou que o plano é que os norte-americanos sejam vacinados gratuitamente, embora planos de saúde possam ser cobrados pelas doses.

Os prazos, porém, dependem do final dos testes, e da aprovação pelos órgãos de saúde competentes, incluindo a Agência de Alimentos e Drogas dos EUA (FDA), responsável pela liberação de novos medicamentos no país.

Um comunicado divulgado nesta quarta-feira pela Pfizer, em parceria com a empresa alemã de biotecnologia BioNTech, informa que o valor da negociação foi de US$ 1,95 bilhão pelos 100 milhões de doses iniciais.

O valor, porém, não será usado para o desenvolvimento de pesquisas, mas apenas pago às companhias se o medicamento for comprovadamente aprovado e considerado seguro e eficaz, segundo o acordo com o governo norte-americano.

O acordo pela vacina da Pfizer e da BioNtech integra um programa do governo dos EUA chamado Operação Warp Speed, conjunto entre os departamentos de Saúde e Defesa americanos, para acelerar o desenvolvimento de vacinas, tratamentos e diagnósticos de Covid-19.

A vacina que faz parte do acordo, batizada de BNT162, mostrou resultados promissores em pequenos estudos preliminares em humanos e, em breve, deve ser testada em larga escala, inclusive em brasileiros, segundo a Deutsche Welle.

A quantidade de doses adquiridas pelo governo dos EUA equivale a toda a capacidade de produção até dezembro de 2020, considerando que a vacina seja concluída e aprovada até lá. Segundo a própria Pfizer, 100 milhões é o limite de sua produção para este período.

Já para 2021, as empresas projetam que conseguirão produzir cerca de 1,2 bilhão de doses.

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