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No Parque Nacional da Tijuca

Sob comando de Ricardo Salles, ICMBio destrói sinalização de trilha que vai do RJ ao RS

Sinalização está sendo coberta


O ICMBio, órgão responsável pela gestão das 334 unidades de conservação em todo o país, sob o comando do ministro Ricardo Salles, destruiu a sinalização do projeto Caminho da Mata Atlântica (CMA), no Parque Nacional da Tijuca, no Rio, e removeu placas sem qualquer justificativa, comunicação prévia ou consulta às Câmaras Técnicas.

A demarcação e sinalização da trilha de mais de 4.000 km, que liga o Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul, vem sendo construída há anos por centenas de voluntários, montanhistas, ONGs e parceiros e ajuda a proteger nossas tão maltratadas florestas. O Caminho da Mata Atlântica tinha apoio oficial do ICMBio até Salles assumir o ministério.

A governança do CMA fez uma nota de repúdio em resposta à ação do Ministério do Meio Ambiente e enviou um ofício à diretoria do parque, mas até agora, segue sem resposta. É mais um passo da boiada que passa por cima da participação social e da conservação da natureza.

Placas estão sendo retiradas

Enquanto isso...

As trilhas que integram o projeto Caminho da Mata Atlântica em Guabiroba, Santa Catarina, um dos maiores atrativos do município, receberam placas com mapa do trajeto, informações como altimetria, dificuldade, distância, duração e histórico, pela Secretaria de Turismo. São elas a Trilha do Morro São José, a Trilha da Gueba e a Trilha das Minas Abandonadas. “As trilhas de Guabiruba são hoje um dos principais atrativos turísticos do município e estão se desenvolvendo e recebendo cada vez mais visitantes. Por isso, é importante tomar os devidos cuidados na hora de se dirigir à mata, principalmente neste momento de pandemia”, explica o secretário de Turismo Andrei Müller sobre o crescimento do ecoturismo na cidade.

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