• Rennan A. Julio
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A AutoForce, startup que ajuda concessionárias no seu processo de digitalização, anunciou com exclusividade a PEGN que acaba de receber um aporte de R$ 2,3 milhões. O aporte foi realizado pelos grupos de investidores-anjos BR Angels e GV Angels. Com o dinheiro, a empresa inicia o lançamento do seu e-commerce, transformando o negócio em um marketplace de venda de veículos para concessionárias parceiras.

Sócios da Autoforce, startup que ajuda concessionárias no seu processo de digitalização  (Foto: Divulgação )

Sócios da Autoforce, startup que ajuda concessionárias no seu processo de digitalização (Foto: Divulgação/Alberth Klinsmann)

Segundo Tiago Fernandes, CEO e fundador da AutoForce, a startup quer se posicionar como a “VTEX das concessionárias” - o empreendedor se refere ao unicórnio brasileiro responsável pela criação de sites de e-commerce para parceiros. A ideia é que os recursos ajudem o negócio fundado em Natal, no Rio Grande do Norte, a transformar a jornada de venda de veículos em uma experiência totalmente online.

O objetivo da startup é permitir que os clientes escolham modelos, avaliem os produtos, façam financiamento, assinem os documentos e recebam o carro sem sair de casa. A plataforma está rodando em formato de teste com 30 concessionárias. A meta é disponibilizar a solução ainda em 2021 para até pelo menos 200 das 550 concessionárias da base da AutoForce.

Enquanto a nova plataforma é colocada no ar, a startup segue oferecendo sua solução tecnológica de marketing digital para profissionais especializados no setor. Chamada Autódromo, a solução ajuda na criação e gestão de sites, além de auxiliar no treinamento dos vendedores, com foco em marketing digital e geração de leads. Operando desde 2015 neste modelo, a startup espera faturar R$ 6,8 milhões neste ano, valor 120% maior do que o de 2020.

Segundo o empreendedor, o objetivo é usar o dinheiro do aporte para dobrar o time até o final do ano. Hoje, a empresa conta com 40 colaboradores. Dentre as contratações, o foco é em profissionais mais sêniores. “Gente do mercado, pessoal de e-commerce para agregar valor”, diz Fernandes.