Por G1 — São Paulo


Um estudo feito na Noruega durante 11 anos comprovou: o sedentarismo pode levar à depressão! A boa notícia é que o contrário também está valendo: atividade física mesmo que leve ajuda a prevenir e tratar a doença. O desafio é sair do sofá.

No Bem Estar desta sexta-feira, 1 de dezembro, o psiquiatra e consultor do programa, Dr. Daniel Barros comenta a incrível transformação do Thiago, do projeto Bem Verão. Ele era uma pessoa que vivia isolada em casa e agora se tornou um verdadeiro “arroz de festa”. E para ajudar nos primeiros passos em busca de sair do sedentarismo, o médico do esporte Dr. Gustavo Magliocca também comenta o assunto.

Mudanças simples na rotina fazem a gente sair do sedentarismo e caminhar mais

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Um estudo publicado no periódico científico American Journal of Psychiatry comprovou que uma atividade física leve já pode prevenir e ajudar no tratamento da depressão. No estudo, quase 34 mil noruegueses sem sintomas de ansiedade e depressão foram acompanhados por 11 anos. De acordo com os resultados, as pessoas sedentárias eram 44% mais propensas a ter depressão, em comparação com aquelas que faziam pelo menos uma hora de atividade física por semana.

O estudo não conseguiu provar uma relação de causa e efeito entre o exercício e o risco de depressão, mas os autores dizem que os resultados indicam para esse cenário, especialmente porque foram controlados outros fatores potenciais, incluindo como tabagismo, consumo de bebida alcoólica e índice de massa corporal.

Convencer alguém que tem depressão a praticar atividade física não é uma tarefa fácil. Quando ela já faz algum tratamento como terapia e medicamentos, pode ser mais fácil a aceitação.

Algumas dicas que podem ajudar - O início: antes de pensar em um esporte, se mexer dentro de casa já é benéfico. Estudos mostram que 10 mil passos diários trazem os benefícios de um dia ativo. Então aquelas dicas básicas de pegar o elevador ao invés da escada, ficar mais em pé que sentado, andar até o ponto de ônibus, estacionar o carro mais longe, valem para esse início na atividade física. Escolha do exercício: quando a atividade é simples e não precisa de muita estrutura é mais fácil dar o primeiro passo, por isso, a caminhada e a corrida são tão populares! Esportes em grupo e ao ar livre também podem ajudar. Ao ar livre pela beleza do lugar, que dá um ânimo a mais, e em grupo para criar vínculos afetivos que ajudam a lidar com a doença.

Para uma atividade leve, que seria uma caminhada, o ideal é fazer, pelo menos, 40 minutos, cinco dias na semana. Quanto mais intenso o exercício, mais liberação dos neurotransmissores do prazer. É importante que se tenha evolução dentro das atividades, o corpo precisa de novos estímulos e avanços para continuar com o efeito terapêutico.

Benefícios - A atividade física ajuda no tratamento da depressão por dois fatores principais: liberação de neurotransmissores que estão associados ao prazer e diminuição da inflamação do organismo. Descobriu-se que assim como o AVC e o infarto são prevenidos com atividade física, que diminui a inflamação, a depressão segue o mesmo princípio.

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Dezembro Laranja - A Sociedade Brasileira de Dermatologia está em campanha durante o mês de dezembro: “Se exponha, mas não se queime". A ideia é incentivar a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de pele. Centro e trinta postos de atendimento de graça à população estão espalhados todo o país. CLIQUE AQUI E CONSULTE O MAIS PRÓXIMO DA SUA CASA.

Confira o Bem Estar na íntegra:

Bem Estar - Edição de sexta-feira, 1/12/2017

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