Coronavírus


1º de julho - Alunos com máscaras de proteção assistem aula depois que o governo tailandês flexibilizou algumas restrições adotadas para combater o coronavírus (COVID-19) e introduziu o distanciamento social, na província de Pathum Thani, Tailândia — Foto: Athit Perawongmetha/Reuters

O retorno dos alunos às aulas deverá colocar em risco 9,3 milhões de idosos e adultos (4,4% da população do país) com problemas de saúde e comorbidades, de acordo com pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) que conta com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O grupo têm chance de pegar a Covid-19 por viver na mesma casa que crianças e adolescentes em idade escolar. No início de julho, o Ministério da Educação (MEC) divulgou as diretrizes para a retomada das aulas presenciais. Até esta terça-feira (21), pelo menos nove estados e o Distrito Federal já discutiam o retorno da rede pública nos próximos dois meses, de acordo com levantamento do G1.

Segundo a Fiocruz, o estado de São Paulo é o que tem a maior quantidade de adultos e idosos que poderão se arriscar com a volta às aulas: cerca de 2,1 milhões de pessoas. Em seguida: Minas Gerais, com 1 milhão; Rio de Janeiro, com 600 mil; e Bahia, com 570 mil. Por outro lado, o Rio Grande do Norte é o que tem a maior porcentagem da população na situação: 6,1% do total.

Grupos incluídos na pesquisa

Os pesquisadores do Instituto de Comunicação e Informação em Saúde da Fiocruz analisaram os dados dos adultos com idade entre 18 e 59 anos com diabetes, doenças do coração ou do pulmão e dos idosos (com 60 anos ou mais). Eles levaram em conta apenas aqueles que moram junto com crianças e adolescentes de 3 a 17 anos, ou seja, em idade escolar.

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