Há 19 anos, o Brasil começava a acompanhar as histórias de O Clone, exibida de 2001 a 2002. Escrita por Gloria Perez, a novela misturou tradição e modernidade para relatar uma história de amor, e trouxe temas da cultura muçulmana, clonagem humana e dependência química. A partir de hoje, a obra, estrelada por Giovanna Antonelli, Murilo Benício, Eliane Giardini, Osmar Prado e grande elenco, está disponível para os assinantes do Globoplay.
O Clone foi a segunda novela que Juliana Paes estrelou na Globo e marcou a última participação de Mário Lago na TV. A ação antidrogas promovida na telinha rendeu prêmio e reconhecimento do FBI a Gloria Perez e Jayme Monjardim, diretor de núcleo da trama. Veja essas e mais curiosidades sobre a trama.
Confira curiosidades sobre a produção!
Não é segredo que as frases e os bordões de O Clone foram um verdadeiro sucesso e caíram na boca do povo. Quem não se lembra de Insh'Allah', 'arder no mármore do inferno', 'cada mergulho é um flash' e 'não é brinquedo, não'? Aliás, o bordão de Dona Jura, vivida por Solange Couto, foi criado pela própria atriz.
A trama foi a segunda novela que Juliana Paes fez na Globo. A primeira foi Laços de Família, atualmente no ar no Vale a Pena Ver de Novo. Em O Clone, Juliana era Karla, mulher obcecada por dinheiro e que chegou a engravidar de um homem rico e casado para conseguir uma pensão.
Cynthia Falabella assumiu o lugar de Débora Falabella quando a irmã precisou se afastar do folhetim por conta de uma meningite. Cynthia, inclusive, gravou cenas importantes como Mel, personagem de Débora, que foi internada em uma clínica de reabilitação para dependentes químicos.
Viviane Victorette foi escalada para interpretar Regininha após ganhar um concurso no Caldeirão do Huck, no ano de 2001. A personagem era dependente química e amiga de Mel (Débora Falabella).
A campanha antidrogas desenvolvida em O Clone com os personagens Mel (Débora Falabella), Nando (Thiago Fragoso) e Lobato (Osmar Prado) contribuiu para a desmistificação do perfil do usuário de drogas e fez crescer o número de dependentes em busca de apoio nos centros de recuperação.
A ação rendeu prêmios a Gloria Perez e, em fevereiro de 2003, ela e Jayme Monjardim (diretor de núcleo da obra) receberam um prêmio concedido pelo FBI e pela Drug Enforcement Administration (DEA) – os dois principais órgãos do governo norte-americano responsáveis pelo controle do tráfico de drogas.
O sucesso do folhetim deu a Giovanna Antonelli e Murilo Benício o título de casal mais famoso do mundo em 2002, por uma revista de celebridades hispânica.
O Clone ocupou a faixa de Porto dos Milagres no horário nobre da Globo.
O Clone recebeu uma enorme lista de gente VIP e famosa. Clodovil, Zeca Pagodinho, Alcione, Jorge Aragão, Renato Gaúcho, Roger Flores, Popó e Ana Maria Braga são alguns dos nomes que fizeram participação especial. Pelé foi outro nome do esporte que fez uma aparição na história, visitando o bar da Dona Jura.
A obra marcou a última participação de Mário Lago na TV, que morreu em maio de 2002 aos 90 anos. Ao lado de Beatriz Segall, ele reviveu o médico Molina. Tanto o papel dele como o de Beatriz fizeram parte de Barriga de Aluguel, de 1990 e também escrita por Gloria Perez.
A novela foi comercializada para diversos países, entre eles Argentina, Chile, Colômbia, El Salvador, Moçambique, Peru e Romênia. Foi recorde de audiência no Kosovo,na Sérvia, Rússia e Albânia. Antonio Calloni se tornou querido pelos albaneses e chegou a dar entrevista publicada na primeira página de um jornal local.
O Clone teve uma segunda exibição no Vale a Pena Ver de Novo, em 2011, e, depois, no canal Viva, de dezembro de 2019 a agosto de 2020.