O sinal dado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, de que analisará o pedido do governo fluminense para retirar o julgamento sobre a divisão dos royalties da pauta do dia 3 de dezembro, ainda não dissipou o cenário de incertezas sobre o destino de receitas multibilionárias do petróleo - apesar do otimismo do Rio de que uma conciliação será possível. Como pano de fundo desse debate, em banho-maria na corte há sete anos, está em jogo o futuro da partilha de recursos que podem chegar a R$ 204 bilhões nos próximos quatro anos.
Futuro indefinido de royalties ameaça Estados
Para Rio, perdas de receita chegariam a R$ 57 bi e seriam ‘tiro de misericórdia’, segundo o economista Mauro Osório
Por André Ramalho, Gabriel Vasconcelos e Gabriela Ruddy — Do Rio