Arthur Neto voltou a postar fotos de tratamento contra Covid-19. — Foto: Divulgação
A Prefeitura de Manaus informou, nesta terça-feira (28) que o prefeito Arthur Neto recebeu alta médica do hospital Sírio Libanês, em São Paulo. O Sírio Libanês informou que ele deve deixar a unidade de saúde somente na manhã desta quarta (29). Ele e a primeira-dama Elisabeth Valeiko Ribeiro estavam internados na unidade desde o dia 6 deste mês para tratamento contra a Covid-19. Os dois estão entre as mais de 34 mil pessoas que contraíram a doença na capital do Amazonas.
“Digo, de coração, a todos: evitem esse mal. Agradeço a muitos pelas orações. E a todos que entenderem que não levar o vírus a sério estarão jogando contra eles mesmos e contra a vida em geral”, disse o prefeito em um post das redes sociais ao comentar os 28 dias de luta "sem trégua contra a Covid-19". O prefeito deve voltar para a capital do Amazonas nesta quarta.
Arthur Neto e a primeira-dama tiveram o diagnóstico da Covid-19 no dia 29 de junho e deram início ao tratamento em uma unidade de saúde particular em Manaus. Os dois foram transferidos para o hospital Sírio Libanês no dia 6 de julho, por decisão do próprio prefeito.
Segundo a prefeitura, Virgílio continuou o tratamento no Sírio Libanês para que pudesse realizar o acompanhamento da cirurgia para retirada do câncer na próstata, realizada há alguns anos, já que a unidade possui todo seu histórico médico.
Covid-19 em Manaus
A pandemia do novo coronavírus levou o sistema público de saúde de Manaus ao colapso, entre os meses de abril e maio. Unidades de saúde ficaram superlotadas. Houve, ainda, falta de mão-de-obra e leitos de UTI para atender a demanda de pessoas com o novo coronavírus e, também, com outras doenças.
Em junho, o governo sinalizou que o número de casos confirmados de Covid-19,hospitalizações e óbitos causados pela doença demonstram que a pandemia está em processo de desaceleração no estado. Em maio, por exemplo, a o número de hospitalização por dia era de 100. Neste mês de julho, caiu para menos de 30.
Especialistas ouvidos pelo G1 apontam como uma das explicações a "imunidade de rebanho" - estratégia que parte do princípio de que, uma vez que grande parte da população já tenha sido infectada, indivíduos ainda vulneráveis têm menor chance de contágio.
O comércio na capital amazonense começou a reabrir, de forma gradual, no dia 1º de junho. Nesta segunda-feira (6), o Governo do Amazonas autorizou a abertura de bares e instituições de ensino privada, no quarto e último ciclo do plano estadual de retomada das atividades econômicas não essenciais.