Alertados pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, de que mudanças para afrouxar a PEC emergencial tornariam “impossível segurar juros e inflação”, os partidos aliados ao governo na Câmara dos Deputados decidiram ignorar a pressão do presidente Jair Bolsonaro para criar exceções ao congelamento de salários para beneficiar os policiais, base eleitoral dele, e tirar o corte de incentivos tributários. O acordo entre os líderes partidários foi aprovar o projeto sem alterações e, com isso, acelerar o pagamento de uma nova rodada do auxílio emergencial.
Alerta do BC bloqueia pressão para mudar PEC emergencial
Bolsonaro e ministros tentaram aprovar exceções a proposta que libera o auxílio emergencial
Por Raphael Di Cunto e Marcelo Ribeiro — De Brasília